Com os jogos transmitidos diariamente em diversos salões do Rio Casino & Hotel, é claro que a Copa do Mundo é um dos assuntos mais comentados na WSOP. Como aconteceu com a Copa de 2014, no Brasil, vários jogadores de poker russos devem ter sofrido sobre a decisão de viver o evento em seu país ou buscar o bracelete.
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Para Anatoly Filatov, no entanto, não houve dúvida. Com mais de US$ 5 milhões em premiações live e online, ele busca seu primeiro bracelete. Neste ano, ele terminou na 11ª colocação do Evento #28, que teve Enio Bozzano e Luiz Duarte na reta final, levando US$ 27.284, seu maior prêmio na série.
Em entrevista ao SuperPoker, ele falou sobre a Copa, a busca pelo bracelete, a fama dos russos no poker e muitos mais.
A Rússia começou bem na Copa do Mundo, como está sendo acompanhar isso?
No começo eu fiquei triste pensando que ia perder a Copa do Mundo para jogar a WSOP, mas agora vendo os jogos, foi incrível a performance da Rússia de 5 a 0. Depois Espanha e Portugal e Cristiano Ronaldo foi demais estou muito animado, vários amigos da Rússia mandando vídeos e tudo mais, é legal.
Você pretende voltar para lá para ver algum jogo?
Eu vou ficar aqui, porque essa é a minha Copa do Mundo, é isso que eu decidi. Alguns amigos ficaram lá para a Copa, mas eu quero ganhar o bracelete.
Você fez reta final no Evento #28, ficou feliz com o desempenho?
Eu fui eliminado em 11º e estou bem com isso. Eu comecei com um grande stack, mas no 6-Max é sempre cheio de altos e baixos, depois eu fiquei short e consegui dois payjumps, então foi ok.
Você enfrentou dois brasileiros [Luiz Duarte e Enio Bozzano] no torneio, o que pode dizer sobre eles?
Não é a primeira vez que nós jogamos juntos, já tinha jogado com os dois brasileiros antes e é sempre divertido. Eu gosto de jogar com brasileiros e espero que eles gostem de jogar com russos também, é divertido.
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A Rússia tem chance de vencer a Copa?
(risos)… eu não vou responder essa
Os russos são conhecidos no poker por serem agressivos, às vezes até demais, você acha que esse é um rótulo justo?
Acho que é um pouco de estereótipo, mas sim, às vezes nós fazemos grandes blefes, hero calls. Hoje em dia o poker é tão difícil que às vezes você tem que ser tight e às vezes tem que pressionar o oponente, dependendo dos ranges e várias coisas, mas em geral sim, nós somos agressivos, na maioria.
Tivemos Doyle Brunson jogando seu último torneio na WSOP, o que pensa dele?
Ele é uma lenda. Eu estava torcendo por ele na mesa final, todo mundo estava, ele jogou por muitos anos mesmo antes de eu nascer, é uma lenda. Na verdade, eu tirei uma foto com ele há uns dois anos, no Bellagio, e queria fazer uma de novo, é algo incrível.
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