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Vivian Saliba compartilhou um pouco de sua história com o público (Foto: Diego Ribas/PxImages)
Vivian Saliba compartilhou um pouco de sua história com o público (Foto: Diego Ribas/PxImages)

Presença frequente nos maiores festivais de poker do mundo, a jogadora e embaixadora do 888poker Vivian Saliba tem compartilhado conhecimento com os fãs do esporte da mente através de vídeos ou textos postados nas plataformas da empresa. A jogadora já falou sobre estratégias para torneios PKO, bet size e controle emocional e até mesmo sobre as vezes em que quebrou. Em seu artigo mais recente, ela revelou os principais equívocos da época em que ainda era uma amadora no jogo.

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Vivi contou que sua jornada no poker começou como a de muitos iniciantes, “jogando freerolls, jogos baratos online e alguns ‘home games’ aos finais de semana”, nas palavras dela. Conforme o tempo foi passando, a presença do jogo aumentou em sua vida, e logo a paulista se viu acreditando que sabia muito sobre o esporte da mente, visão que seria transformada no fim de 2015, período em que ela se profissionalizou.

“É curioso como muitas das percepções que eu tinha no começo da minha história com o poker, provaram-se erradas com o passar dos anos”, escreveu. Na intenção de ajudar o público a evoluir no esporte, Vivian Saliba elencou três principais opiniões que se transformaram ao longo do tempo.

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Em primeiro lugar, Vivi conta que os primeiros anos de sua carreira foram repletos de bons resultados e criaram uma percepção equivocada quanto a seu real nível técnico. “Somados a um pouco de imaturidade e talvez a uma certa arrogância, [os bons números] me fizeram acreditar que eu era talentosa e uma boa jogadora de poker”, contou. Porém, esse fato caiu por terra quando a jogadora começou a viajar e teve contato com oponentes “mais capazes” do que estava habituada.

“Eu me dei conta de que eu não era tão boa assim e hoje em dia eu entendo que eu nunca serei”, relatou Vivi, que disse estudar 5 dias por semana, mas entende que sempre haverá jogadores muito melhores, mais talentosos e mais dedicados do que ela, e que isso não pode ser um problema. “Talvez no seu clube de poker local ou no app do seu celular [você seja ganhador], mas espero que você não se acomode como eu me acomodei e saiba distinguir que ser o melhor entre jogadores que não são muito bons, não te faz ser um ótimo jogador de poker no geral”, escreveu. “Sempre compita consigo mesmo, mantenha-se realista e humilde”.

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O segundo ponto abordado por Vivian Saliba foi a real vida de um profissional de poker. “Filmes como Casino Royale e shows que eu costumava assistir, como Poker After Dark, não ilustram a realidade de um jogador profissional de poker”, escreveu ela. Segundo a profissional, a rotina exercida por um jogador de alto nível se iguala a de um trabalho tradicional, e muitas vezes tendo que enfrentar longos períodos sem êxito. A ilusão de que nomes famosos viviam vidas glamurosas não durou muito tempo, provando que na verdade havia muito estudo e disciplina por trás do sucesso.

Por fim, Saliba trata sobre a questão da arrogância. “É inacreditável a quantidade de jogadores que subestimam os seus oponentes. Viver subestimando os seus adversários pode ser um sinal de insegurança e ocasionar em tiros no pé na mesa de poker”, ponderou. Na opinião dela, isso pode acontecer “por conta de aparência, observação de uma jogada isolada ou por ego. Sempre devemos tomar muito cuidado antes de julgar um jogador”.

Embora tenha cometido erros no início de sua carreira, a brasileira se mostrou muito grata a tudo o que o esporte da mente proporcionou para sua vida. “Amigos, carreira, amor, flexibilidade, independência financeira e aprendizado pessoal são só algumas das muitas qualidades presentes na minha vida hoje em dia por conta do poker. Seja por diversão ou negócios, eu tenho certeza que o poker pode também te proporcionar coisas maravilhosas e que nós todos podemos aprender muito, inclusive sobre nós mesmos, praticando esse esporte”, escreveu. “Já dizia Raul Seixas ‘Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo’ portanto, sei que tenho muito a aprender e por que não, mudar a minha visão”, finalizou Vivian Saliba.

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