Além de reunir a maioria dos principais nomes do poker verde e amarelo, o BSOP Millions recebeu também em suas mesas o craque português Manuel Ruivo. O profissional, que soma US$ 765 mil em prêmios live, segundo o HendonMob, chegou até a fazer mesa final, caindo em sétimo no PL Omaha para levar R$ 21.330.
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“Tenho gostado bastante, tanto do BSOP, quanto do Brasil, recomendo vivamente”, disse Ruivo, em sua primeira visita ao país. “Eu vim de Vegas, fui jogar a WSOP, e vim conhecer a família da minha namorada. Vamos casar ano que vem, então tenho que conhecer o resto da família e aproveitei para dar uma perninha no BSOP, até o momento está sendo muito bom.”
Recém-chegado da WSOP, ele não titubeou ao comparar as estruturas dos eventos. “Aqui é muito melhor. Estou francamente surpreso com a qualidade dos dealers, que é muito superior à Vegas. É compreensível, porque em Vegas tem muita gente, então você precisa contratar dealers ‘em cima do joelho’. Mas aqui, são super competentes, e do staff também não tenho nada a apontar.
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Se a qualidade dos dealers foi destacada, a dos jogadores não ficou atrás. “O Brasil tem, como você sabe, dezenas de equipes que eu nem sabia que existiam”, contou. “Então, todas as mesas sempre têm muito reg, o field é bastante competente. Curiosamente, no PLO, não sei se tive sorte. Acho que as equipes estão mais voltadas para o Hold’em, então tem menos jogadores dos times e mais recreativos.”
Ruivo também comentou o grande momento do poker português, com nomes como João Vieira, Rui Ferreira, Filipe Oliveira, entre outros. “Acho que é fruto do trabalho”, opinou o craque. “Voltamos um pouco à questão das equipes, as pessoas se juntam, estudam juntas, e daí é inevitável os resultados aparecerem.”
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Para o ano que vem, o profissional não pretende participar tanto do circuito live, mas já possui um plano para conquistar seu primeiro título mundial. “Acho que farei Vegas, se houver o PSPC, também devo jogar”, contou. “Mas quero focar um pouquinho nos Mixed Games para tentar buscar o bracelete, então vou focar nisso.”
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