O BSOP Millions está sendo histórico para a comunidade brasileira do poker, mas também está recebendo muitas figuras conhecidas fora das mesas. Após nomes como Nicholas Guerri, Dentinho e Maurren Maggi serem destaque, Gabriel o Pensador foi a estrela desta segunda-feira.
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O craque dos microfones participou do NLH Turbo – 300K GTD, e deu entrevista ao SuperPoker falando sobre sua relação com o jogo. Curiosamente, tudo começou com o esporte que é paixão nacional. “Antes da pandemia ainda, no nosso futebol semanal, o pessoal começou a jogar poker depois da pelada”, contou Gabriel. “Teve uma época que até parei de jogar bola com medo de me machucar, já faz alguns anos, mas continuei indo pro poker, porque tinha gostado.”
O gosto pelo hobby continuou, e o artista começou a fazer amigos no meio, como por exemplo o carioca Alexandre Rivero. “Se formou um grupinho de amigos lá no Rio”, contou Gabriel. “A gente joga pokerzinho baratinho, cash game e tal (…) Fui num torneio no Rio a convite do pessoal, do Rivero. A galera toda me recebeu muito bem e eu gostei desse ambiente de torneio.”
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Convidado por Sérgio Prado, do PokerStars, Gabriel aproveitou uma vinda já programada para fazer um show em São Paulo, e participou também do festival do esporte da mente. Nas mesas, rapidamente fez amizade com Roberly Felício, que sentou à sua esquerda. “[Roberly] é uma fera do poker que já me contaram”, disse o artista. “Demos risada ali, primeiro ele falou que ouve minhas músicas jogando, já é uma dica, acho que eu vou ouvir minhas músicas jogando também (risos).”
Na sequência, um “flop musical” gerou muitas brincadeiras na mesa, fazendo referência a um dos hits de Gabriel, “2345meia78”. “Na mesa abriu 456, alguma coisa assim, e eu estava bem na mão, mas ninguém pagou”, contou. “Eles brincaram, não vou pagar contra o Gabriel, tá a música dele aí na mesa, 23456 sete oito (risos). Estou curtindo aí, fazendo amizade”.
Para o artista, o jogo de habilidade cumpre duas funções importantes. “É uma atividade legal para esquecer dos problemas, e ao mesmo tempo exercitar a mente”, explicou. “Claro que envolve um pouco de sorte, o acaso das cartas, mas é um bom exercício para nossa mente e ao mesmo tempo desligar dos pensamentos do trabalho, das preocupações. É bom para quem é recreativo, como eu, eu encaro assim. Quem sabe um dia eu aprendo (risos).”
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