A apostadora Jacqueline Davis não conseguiu retirar os US$ 3 milhões que ganhou na plataforma do BetMGM. De acordo com a operadora, o valor foi creditado para a jogadora apenas por causa de um “bug”, uma falha no sistema.
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Davis disse à emissora de TV Fox 2, de Detroit, que conquistou a quantia após cinco dias de jogo em uma roleta especial de St. Patrick’s Day. Após grandes altos e baixos, começando com uma aposta de US$ 4,50 e chegando a apostar US$ 5 mil por rodada, ela passou por uma variância de cerca de US$ 11 milhões, decidindo parar quando atingiu os US$ 3 milhões de lucro.
No fim de março, a apostadora foi a uma casa da MGM para sacar US$ 100 mil antecipados do seu prêmio, e conseguiu. No dia seguinte, ela foi ao mesmo lugar para pegar mais uma fatia da forra, mas ouviu um “não”, e saiu de mãos abanando. “Eles estão alegando que houve uma falha no jogo”, disse Davis.
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Algumas pessoas até levantaram a hipótese de que Davis soubesse que havia uma falha na plataforma. Quando perguntada pelo repórter sobre isso, ela respondeu: “como eu saberia?”. “Porque você estava ganhando”, disse o jornalista. “A finalidade da aposta é ganhar”, disparou a jogadora.
O advogado de Davis, David Steingold, também se pronunciou sobre o caso. “Eles [o BetMGM] são instruídos pelo órgão regulador a checar o funcionamento 24 horas por dia, e minha cliente jogou por cinco dias”, disse ele, que também questionou quanto que a casa lucrou com o jogo. “Em outras palavras, se havia uma falha, quem perdeu dinheiro foi reembolsado?”, falou Steingold.
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O advogado revelou que ofereceu ao BetMGM algumas opções de acordos. Um deles trata de um acordo de confidencialidade, no qual Davis fica com US$ 100 mil que já sacou, e se o “bug” algum dia for revelado, ela devolve o dinheiro e ainda paga os custos da casa. A reportagem da Fox 2 entrou em contato com um advogado do BetMGM, mas ele não quis comentar e rapidamente encerrou a ligação.
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