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"Apagão" de dealers emperra volta do poker em Boston

Desde a volta às atividades após paralisações pela Covid-19, os cassinos de Boston não disponibilizam mesas de poker para seus clientes. As reclamações dos jogadores crescem ao longo das semanas, e agora, as casas finalmente se pronunciaram sobre o assunto. Entre outros fatores, elas atribuíram a falta de dealers à ausência do jogo.

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Os jogos que dão mais lucro aos salões, como dados e roleta, seguem a todo vapor, assim como outros jogos de mesa. Pelo fato do poker ser uma atração na qual a casa não tem controle, sempre se desconfia que a receita dos cassinos esteja envolvida em casos assim. Suposições até envolvendo apostas esportivas também foram ventiladas, mas em pronunciamento oficial, o fator determinante para não haver poker parece, de fato, ser a falta de funcionários.

De acordo com a vice-presidente do Encore Boston Harbor, Jacqui Krum, não há dealers. “Nós simplesmente não conseguimos encontrar um número suficiente de dealers”, disse ela à emissora de TV NBC. Krum ainda falou que está coordenando escolas de dealers “praticamente sem parar”.

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“Para deixar claro, nós não dissemos ‘adeus’ ao poker. É algo temporário. Estamos constantemente reajustando nossas ofertas de acordo com nossa demanda”, afirmou Krum. Ela ainda alegou falta de espaço como um fator relevante, também. “Nós temos espaço limitado, e a antiga área de poker está servindo para algumas de nossas melhores máquinas de slots (…) Se pudéssemos abrir um novo salão, nós faríamos isso”, adicionou.

Bruce Band, chefe da divisão de agentes de jogos da comissão de Massachusetts, disse aos chefes dos cassinos que as reclamações de falta de poker no Encore subiram de quatro ou cinco por mês, para algo em torno de 45 a 50 mensais. A comissão decidiu que não tomará nenhuma ação relacionada ao assunto, deixando para os operadores decidirem o que é melhor, conciliando lucro e preservação de empregos.

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