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Bill Albinoni - BSOP Brasília
Bill Albinoni - BSOP Brasília

Quando o Campeonato Brasileiro de Poker por Equipes (CBPE) foi criado em 2013, havia uma incerteza se a competição iria realmente vingar devido ao fato do evento não ter premiação em dinheiro como em todos os demais eventos de poker.

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Surpreendendo as expectativas da organização, o evento foi crescendo gradativamente e em 2018 chegou a sua edição recorde com 20 equipes.

Em entrevista ao SuperPoker, Alberoni Castro, diretor executivo da CBTH, falou das incertezas do torneio no início, a rivalidade criada entre as equipes e o futuro da competição. Confira.

Desde o surgimento do CBPE em 2013, a CBTH imaginava que o evento chegaria a essa proporção com 20 equipes?

Não, não imaginávamos. Foi uma proposta que para a época era muito inusitada, tentar reunir os melhores jogadores de poker do Brasil em um torneio que não se dava um real de premiação era surreal, pois todos os eventos possuem prêmios e esse nível de profissionais busca isso. Muitas vezes quando começamos a brincar em casa e coloca algum dinheiro, quando jogamos sem ter essa oposta fica sem graça, mas a ideia era exatamente essa de trazer para o campeonato, do jogador competir para defender uma bandeira e uma camisa para levar o troféu para casa. A primeira disputa foi com 12 e a nossa expectativa era muito vaga, podia ser oito ou oitenta, com o pessoal desistindo da competição e a gente está muito feliz com este resultado.

Bill

Isso retrata que trazer grandes nomes para a competição mostra que os jogadores estão disputando poker também pela glória e não pelo dinheiro?

Com certeza! O que a gente tem visto nos últimos anos é que essa vontade e essa rivalidade, que acontece nos outros esportes, veio com esse torneio. Isso consolidou um pensamento da CBTH, que achava que existia e agora conseguimos comprovar, com grandes profissionais na disputa e com todos anotando pontuação, com algumas provocações e brincadeiras. Está sendo muito legal, os últimos anos tem sido muito bons porque realmente isso tem sido demonstrado.

Como você avalia esta edição recorde do Campeonato Brasileiro de Poker por Equipes?

Até então está muito sucesso, foi ótimo. Tivemos algumas mudanças na característica do torneio por causa do volume de jogadores, mas estamos muito feliz e esperando que para o ano que vem esse número se mantenha ou até mesmo aumente, pois quanto mais gente na festa melhor ela fica.

Alberoni Castro - BSOP100
Alberoni Castro

Qual a dificuldade de organizar um evento como o CBPE?

É bem diferente, a gente organiza eventos há 13 ou 14 anos, mas o CBPE em especial é complicado. Porque desde o período da convocação e do campeão levantar o troféu quase 100% passa na mão da organização. Desde passagem, hospedagem, ficha, baralho, dentre outros e com o principal, envolvendo pessoas com agendas complicadas, horários diferentes e características diferentes. Organizar tudo isso em um evento com quase 180 pessoas é um trabalho muito grande, mas está dando tudo certo.

Qual é o planejamento para os próximos passos na sétima edição em 2019?

Pretendemos seguir com o mesmo número de equipes, pois foi muito legal este formato. A transmissão com as cartas reveladas está dando um resultado legal e, obviamente, depois do evento teremos uma análise melhor. Já temos feedbacks interessantes e vamos continuar auxiliando as federações a utilizar o Campeonato Brasileiro de Poker por Equipes como ferramenta para desenvolver os estaduais, pois cada um usando isso de forma local irá deixar o CBPE ainda mais conhecido.

O SuperPoker está transmitindo todas as emoções do Dia Final do Campeonato Brasileiro de Poker por Equipes, com o já consagrado time composto por Victor Marques, Vini Marques, Fábio “Deu Zebra” Monteiro, Gabriel Otranto e Eduardo Espessote.

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