Aos 74 anos, o carioca Roberto Duek não é exatamente o estereótipo de jogador de poker que se popularizou na última década, mas poucas pessoas no salão do BSOP São Paulo praticam o jogo há tanto tempo quanto ele. “Joguei a vida toda quase”, contou Roberto. “Desde garoto eu jogava poker fechado e depois de uns 20 anos para cá jogando o Texas [Hold’em] e Omaha, continuando aí.”
Participando do BSOP há cerca de seis anos, ele atingiu seu melhor desempenho na série ao cair em sétimo no Main Event, levando R$ 53.800. “Estou com o coração batendo até agora”, disse o recreativo, minutos após a eliminação. “Eu queria passar um pouquinho mais, mas valeu a experiência, o conhecimento. O pessoal é maravilhoso, só tem campeão ali na mesa, aprendi muito, quem sabe na próxima chego lá. Já cheguei, mas quero chegar mais.”
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Chegando à mesa final de um evento com mais de 1.000 entradas, entre elas diversos dos maiores profissionais do país, ele comentou a trajetória no torneio. “Não sei como cheguei, sério, foi muita frieza e sorte também. se você não tiver sorte, nem atravessa a rua. Bastante sorte e equilíbrio nas jogadas, tranquilidade. Agora no fim eu estava com JJ e um AK foi all in, eu dei call, e perdi quase 90% das fichas, mas fui em frente até agora.”
Após deixar a área da mesa da TV, Roberto começou a receber uma série de cumprimentos e congratulações pelo ótimo resultado. “Isso é muito legal, mais do que ganhar”, explicou orgulhoso o carioca. “Melhor do que vencer é você ser reconhecido, sabe o que é isso? Ser reconhecido como um bom jogador? É triunfante.”
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