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Felipe Pantoja
Felipe Pantoja

Bom dia, senhoras e senhores!

Direto do EPT Sochi fala este correspondente que lhes avisa: Infelizmente não temos mais representante no field do EPT National, torneio tradicional da grade do tour e que tem buy-in de ₽77.000 (valor em rublos, em real R$ 4.500). Também informo que o capuccino do cassino merece a nota zero.

EPT National

Mas quem é o brasileiro do field? – A resposta é: Felipe Pantoja! O jogador de Rondônia, de grande atuação no main event do PCA, me encontrou ontem no corredor do cassino de Sochi e disse que já estava para tirar uma foto e me mandar, dizendo que achou um sósia meu.

Fui à sua mesa, mostrei nos stories do instagram do SuperPoker e depois tive que me retirar. Só soube da sua eliminação hoje pela manhã daqui, quando vi o chip count dos 108 remanescentes do EPT National.

Também foi eliminado o argentino Ezequiel Waigel, o eze88888, vice-campeão do Main Event do WCOOP 2018, onde levou US$1.257.000 para casa. O remanescente mais próximo do Brasil é o uruguaio Francisco Benitez, o famoso Tomatee, que além de ser um grande craque do poker online, também desencanou de jogar o dia 2 da WSOP Uruguai. Benitez avançou com 156.000 fichas nos blindw 3.000/6.000, com big blind ante.

Quem também avançou foi o Franco-Angolano Rachid Amamou, campeão do Super High Roller do BSOP Millions 2016. Amamou ensacou 450.000 fichas para o segundo dia de atividades do EPT National.

O primeiro colocado leverá a bagatela de 9.317.000 Rublos, ou o famoso R$550.000, que dá para comer um belo strogonoff e comprar um baldinho de vodka nacional no rolê russo.

Gastronomia

Aqui na Rússia, esse belo país de dimensões continentais, podemos encontrar com as raízes de um prato que sempre nos acompanha no Brasil. Nos motéis é sempre uma boa opção pedí-lo, alguém da sua família deve preparar um de dar água na boca. Estamos falando do strogonoff.

Eu fiz a minha parte. Solicitei aqui no hotel o meu prato do bom e velho strogo. Veio sem arroz, mas, olha, estão de parabéns. A briga com a versão brasileira do prato é de igual para igual.

Também informo que o café da manhã aqui é dos deuses. Na chegada a simpática Oksana fez jus às tradições russas e sem saber falar inglês, seguiu falando seu idioma comigo como se nada tivesse acontecido.

Deixei meu casaco com ela e parti para a degustação. Não sem antes bebericar um champagne. Sim, aqui o café da manhã começa com uma bela tacinha da bebida dos ricos e famosos.

Logo depois, dizimei salmão defumado, panqueca de carne, waffles vienenses, queijos e frios de toda sorte. Tudo isso com vista para a neve que caía lenta e despreocupada pela esplanada. Grandioso momento!

Neve

foto Victor Marques
A implacável neve russa

O que no Brasil é apenas marca de papel higiênico, por aqui é coisa séria. Seriíssima. A neve nesse lugar do mundo é chamada de senhora. Ela gera empregos nas estações de ski e na olimpíada de inverno e também os faz ganhar guerras. Além disso, os russos gostam quando ela aparece, o que acontece bastante em quase todas as épocas do ano,

Eu acordei hoje com a neve enchendo meus olhos, na janela lateral do meu quarto de dormir. O cenário parecia o daqueles filmes bobocas de natal, mas eu curti e fui estar por mais alguns minutos entre os flocos de gelo que caíam do firmamento. Foi bom.

O que me causou espanto é que além de admirar a neve, o russo não a teme. Como mostrarei no vídeo abaixo, para pegar uma ‘piscininha, amor!’ a turma aqui não vacila. Se joga mesmo.

 

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Esse tomou um out no river! Tem que tá mto doido pra fazer isso! #EPTSochi ??

Uma publicação compartilhada por Victor Marques (@vitaotv) em

 

Do svidanyia e voltamos com informações direto de Sochi a qualquer momento!