A sigla WSOP traz algumas das melhores memórias da vida de Andrew Kuster, o “Zeus”. No ano passado, ele foi o campeão do Main Event da WSOP Brazil, faturando o prêmio principal de R$ 550 mil e o anel do circuito após bater um field de 939 entradas.
Em sua segunda temporada na WSOP de Las Vegas, Zeus tenta conquistar o bracelete para fazer história e se tornar o primeiro brasileiro dono das duas joias da série. A mais recente tentativa é no Millionaire Maker, Evento #21 da grade, com buy-in de US$ 1.500.
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Em um dos breaks do torneio, o profissional falou ao SuperPoker sobre a emoção de jogar a WSOP, o nível do field, a expectativa para o WSOP Global Championship e muito mais.
Como é voltar aqui para os salões da WSOP?
É muito bom, a gente se planeja o ano inteiro para estar aqui, joga os torneios no Brasil, mas o foco principal é aqui no meio do ano com certeza.
Sendo campeão da WSOP Brazil, tem um gostinho ainda melhor?
Tem sim, tem um gostinho de quero mais, né? Agora em agosto vou disputar o WSOP Global Championship na Carolina do Norte, então aqui é um aquecimento, porque lá começa de novo a temporada do Circuit. É o meu segundo ano em Vegas, vim a primeira vez em 2015, e sempre é uma experiência nova, dessa vez vim para ficar até o final da reta.
A WSOP 2018 já começou com bracelete brasileiro, como foi receber a notícia?
Sensacional, fiquei muito feliz. Ainda mais em um torneio com mais de 13 mil entradas, não é para qualquer um, é legal ter um brasileiro lá.
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Como o field daqui se compara ao brasileiro?
Aqui você vai achar de tudo. Tem muito regular, mas tem muito turista que se aventura, é onde a gente consegue nas fases iniciais arrumar um pouco mais de ficha. No geral, tem de tudo, é um field bem misto.
E sobre estrutura de torneios, dealers, o Brasil está bem na comparação?
Sobre dealers ganhamos fácil, não sei se aqui tem muito freelancer, mas você pegar uns dealers bem ruins. O que a gente mais sente diferença é a estrutura, aqui a gente começa com 5 mil fichas, 7.500 fichas, então você começa sem muita margem de erro, qualquer 3-bet fora de hora você mina o stack. Então essa acho que é a grande diferença, os brasileiros estão mais acostumado aos deepstacks.
E a união da comunidade brasileira aqui, se encontrando, jantando junto, etc, ajuda?
Ajuda, a gente se encontra na mesa, e depois no dinner break e tal. Eu estou dividindo uma casa com mais quatro jogadores, mas de cash game, mas tem o Marcos Antunes aqui no hotel, tem vários amigos de lá.
Ano passado o Millionaire Maker teve brasileiro na mesa final, vamos repetir o feito?
É o sonho, né? É um torneio que paga muito bem, tem o buy-in relativamente baixo para a reta, o sonho é esse. A primeira etapa é passar para o dia seguinte, depois vamos caminhando, é assim que começa.
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