Gustavo Lopes, o “Vascão”, nunca tinha entrado no salão do BSOP Millions tão feliz quanto neste ano. Isso porque, desta vez, a foto dele está estampada em um dos murais pelo Golden Hall do WTC Sheraton, uma homenagem pelo título conquistado na última etapa, em Curitiba.
Jogador recreativo, mas regular no circuito live, Vascão não ganhou apenas R$ 304 mil pela vitória. Cerca de 40 dias após o título e participando do BSOP Millions, ele contou que já sente um tratamento diferente nas mesas. “Todo mundo querendo te pegar um pouco”, explicou.
Em entrevista durante um dos breaks do Main Event, Vascão falou sobre a comemoração do título, a alegria de retornar ao BSOP como atual campeão e os planos para 2018. Confira.
Como foi a comemoração assim que você chegou em casa após o BSOP Curitiba?
Foi sensacional, todo mundo super feliz e contente. Eu já esperava uma recepção e foi interessante porque eu já ia fazer uma comemoração do meu aniversário, daí aproveitei que tinha viagem marcada para fazer meu aniversário depois, chamei minha família e os amigos para fazer uma “bicomemoração”. Tinha que chamar os amigos, porque como eu falei no título, são minha retaguarda. Foi fantástico, a vantagem da família é essa, que todo mundo fica contente com a sua vitória.
VEJA MAIS: BSOP Millions: Kadu Campion derrota amigo Mario Quintanilha no heads-up e fica com o título do Evento #23
Em que momento caiu a ficha que você havia sido campeão do BSOP?
Eu vi a reportagem no SuperPoker, muito bem escrita, e você começa a ver as outras coisas. Não pude vir antes,no início do BSOP Millions, por questão de trabalho, aí começaram a me mandar foto do painel e você pensa “pô, fui Campeão Brasileiro”. A felicidade é imensa e a ficha caiu mesmo quando você começa a ver, as reportagens, todo mundo me parabenizando, foi muito legal.
Jogar o BSOP Millions logo após ser campeão de uma etapa muda algo nas mesas?
Sem dúvidas, eu já era um pouco conhecido por ser um regular do circuito, mas vejo que as pessoas na mesa já me tratam um pouco diferente, em termos de estilo de jogo. Aí eu começo a imaginar o que um Akkari, um cara famoso assim, sofre na mesa. É todo mundo querendo te pegar um pouco, tem moves que não passam, então você tem que mudar a avaliação de cada movimento.
Mesmo para você, que está presente na maioria das etapas, o BSOP Millions traz uma emoção especial?
Com certeza, um torneio com 2.800 entradas, um salão lindo desses, na maior cidade da América do Sul, o maior torneio da América Latina, você entra no salão e é impressionante. Aquela ação que a CBTH fez, dos meninos que nunca jogaram, você imagina a emoção dos caras. A gente que é regular, eu, que já vim várias vezes aqui no Golden Hall, me impressiono. Cada dia tem uma coisa diferente, um posicionamento novo da mesa da TV, agora aqueles telões de LED. Se a gente mesmo já fica balançado, imagina o pessoal que não tem o costume de vir.
Para o ano que vem, quais são seus planos no poker?
Eu gosto muito dos torneios do primeiro semestre, em Mônaco, o PCA (PokerStars Caribbean Adventure), mas esse eu não vou poder ir porque em março nasce meu segundo filho, que é uma filhinha, depois em junho vou para a Copa do Mundo na Rússia e de lá vou jogar o Main Event da WSOP em Las Vegas. O BSOP São Paulo, que é final de janeiro, acho que consigo vir, porque é no Brasil. Eu uno muito o poker com outro prazer, que é a viagem. Adoro viajar para fora, vou sempre ao Panamá, gosto de ir à Europa, mas esse ano vou focar mais nos torneios mais perto.
Abra sua conta no maior site de poker clicando aqui.