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Um dos momentos que mais chamou atenção no Main Event da WSOP no ano passado aconteceu no Dia 3, quando um jogador foi desclassificado do torneio e teve suas fichas retiradas de jogo. A organização esclareceu que o jogador era Joseph Stiers, que não poderia participar do torneio porque estava banido de todas as propriedades da rede Caesars.

Isso inclui o Rio Hotel & Casino, onde é realizada a WSOP, por isso Stiers não poderia participar do torneio, mas conseguiu burlar o sistema ao unir seus dois sobrenomes em um só para se inscrever. O banimento do americano havia acontecido por uma suspeita de contagem de cartas nas mesas de blackjack de um cassino em Maryland.

Joseph Stiers
Joseph Stiers

Segundo Stiers, ele já havia participado sem problemas de outros torneios da rede, sendo eliminado apenas quando tinha condições de disputar um grande prêmio. “Caesars/WSOP sempre aceitarem meu dinheiro e fiaram com ele quando eu estava perdendo torneios de poker, chegando a mais de US$ 200 mil, mas só cumpriram a expulsão durante um torneio no qual eu estava em posição para ganhar US$ 8 milhões e tinha cerca de US$ 150 mil em equidade de fichas””, disse o jogador.

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Desclassificado com um stack de 600.000 fichas, ele alega que, mesmo que ficasse sitting out, teria conseguido entrar ITM. Além disso, diz que a desclassificação acabou com sua carreira no poker, pedindo uma reparação financeira por parte da WSOP. “Mal posso explicar a tremenda quantidade de dor que eu senti quando percebi que meus anos de trabalho duro e dedicação não valeram nada”.

A WSOP, por outro lado, admite que excluiu Stiers do torneio, mas alega que o jogador descumpriu as regras ao se inscrever sob um nome diferente. A série garante que irá se defender das afirmações conforme o processo avança. Resta esperar os próximos capítulos.