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Laura Vianna e Pedro Padilha
Laura Vianna e Pedro Padilha

Muitas pessoas off-poker se iludem que a vida de jogador e de pessoas que trabalham com o poker é fácil, mas quem convive o dia-a-dia sabe como é árduo o trabalho, tanto dos atletas, como dos funcionários que fazem o BSOP Millions acontecer. São pelo menos 12 horas por dia respirando poker.

Nada mais justo que, após um dia de muito trabalho, equipe e jogadores tenham o seu happy hour. Nas etapas realizadas em São Paulo, esse momento já virou tradição. Depois do expediente, dealers, floors, jogadores e parte da equipe do BSOP se encontram em uma loja de conveniência localizada em um posto de gasolina próximo ao Sheraton WTC.

“A gente procura encontrar um lugar mais próximo possível para poder se reunir, pois as pessoas que trabalham no BSOP só se encontram por aqui, trabalhando nas etapas”, contou a dealer Laura Viana. “Alguns só vêm para o Millions, então a gente tenta se ver o máximo possível, pois na nossa concepção poker é isso, trabalho e também diversão, pois fazemos o que gostamos”.

O clima é semelhante àquele tradicional almoço de domingo, onde as famílias se reúnem em volta da mesa para matarem a saudade, conversarem sobre a carreira e trocarem aquelas gargalhadas. “Os meninos jogam baralho, porque não cansam de ver baralho na frente, chegam lá e jogam. Também já fizemos amizade com a moça que trabalha lá, de tanto que ela vê a gente acabou entrando pra família”, ressaltou Laura.

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“A gente vem pro BSOP e encontra os amigos que não vê o ano inteiro, pois temos poucas oportunidades de estarmos juntos pessoalmente”, falou o jogador profissional Pedro Padilha. “Sempre que acaba um dia de torneio vamos pra lá, para colocar o papo em dia, saber como está todo mundo e falar sobre a nossa profissão. É um momento de relaxar, pois é tão desgastante, tantos dias jogando focado e lá acaba sendo o momento para descontrair. Começou involuntariamente e agora virou tradição”

Para aqueles que estão pensando que a turma é bagunceira e incomoda, a funcionária da loja, Valdeneide de Lima Pessoa, diz o contrário. Ela também é um membro dessa família e até abdicou de uma folga no domingo só para atender e estar junto deles. “Faz três anos que eu conheci esse pessoal, são muito educados. Eu conto os dias e as horas para chegar o evento para poder ver esse pessoal aqui. Esse pessoal é a alegria da minha vida, nós somos uma família”.

Com o BSOP Millions chegando na reta final, a família começa a sentir aquela saudade antes mesmo de acabar, mas eles preferem não pensar nisso e, sim, no que ainda pode acontecer, como lembrou Padilha “Começa a bater aquele sentimento que está acabando, mas temos que pensar que ainda tem dois dias. Só no último dia que cai a ficha e ficamos com esse sentimento”.

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