Sucesso consolidado na região, o Nordeste Poker Series já virou parada obrigatória para diversos jogadores. Independente do local escolhido, participantes de estados diferentes se deslocam para prestigiar o torneio, ainda ajudados pela proximidade entre a maioria delas. Porém, uma figurinha carimbada do circuito tem sempre um longo trajeto pra jogar.
Hafez Barham, conhecido profissional de Goiânia, não perde uma etapa do Nordeste Poker Series desde que descobriu o festival. Essa relação inseparável começou por acidente.
“Eu conheci o NPS ano passado, por acaso. Eu estava de férias em Fortaleza e procurei algumas casas de poker e coincidiu de ser um dia antes de uma etapa do NPS. Aí joguei essa primeira etapa, gostei bastante, me apaixonei e coloquei como meta jogar o circuito em 2017”, revelou Barham.
Presente em 100% das etapas em 2017, o goiano também fez até uma avaliação sobre o desempenho. “A minha participação no circuito foi boa. No primeiro evento do ano eu peguei três mesas finais. O NPS é muito bom, a estrutura se equipara até com o BSOP, o profissionalismo dos floors, dos diretores, da equipe. Já trouxe até um amigo de Goiânia e pretendo jogar tudo de novo em 2018”, explicou.
Com tamanha regularidade, Hafez já fez muitas amizades com os jogadores locais, mas também conseguiu trazer um amigo de Goiânia para disputar uma das etapas. Ele explicou um dos principais motivos que tornam o Nordeste Poker Series ainda mais atrativo e até prometeu trazer mais amigos no ano que vem.
“O Nordeste tem uma peculiaridade. Além de ter esse evento sensacional, tem as praias, o turismo. Agora mesmo antes do Grand Final eu fiquei uns cinco dias em Jericoacoara, até aproveitei para pegar um bronze (risos). Acaba que a gente mata dois coelhos com uma paulada só. Dá para buscar grandes premiações e tira uns dias de férias também”, falou Barham.
O goiano foi um dos grandes destaques da primeira etapa do circuito e até pintou como um possível candidato para o ranking, mas não ficou para trás na disputa. “Ano que vem o objetivo é participar do ranking. Eu até estava bem na briga, mas na terceira etapa eu corri muito mal e fiquei um pouco atrás. Estarei em todas as etapas outra vez ano que vem, então quero brigar”, emendou.
Com o Nordeste Poker Series mais consolidado e realizado em praias paradisíacas, é cada vez mais provável que outros jogadores como Hafez cruzem outras regiões para participarem do circuito.
