O ano de 2018 de João Simão está sendo espetacular, possuindo mais de US$ 1,1 milhão em premiações nos torneios ao vivo, sendo o jogador brasileiro com mais premiações nos últimos dez meses. Já nos feltros virtuais, o mineiro também conquistou o título do SCOOP e se tornou o primeiro profissional verde e amarelo a completar a Triple COOP, que além da série já mencionada engloba o WCOOP e TCOOP.
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Com o desempenho arrasador, Simão lidera o ranking nacional do Global Poker Index e PocketFives, os mais conceituados do poker ao vivo e online, respectivamente.
O craque veio para o BSOP Floripa e engatou no 1-Day High Roller. Em um dos intervalos, Simão conversou com o SuperPoker, e falou sobre o grande momento da carreira a volta do circuito a Florianópolis e a disputa com Pedro Padilha como melhor jogador do poker online. Confira:
Você lidera o ranking nacional no poker online e ao vivo. Como está sendo esse ano de 2018?
Eu tinha planejado no início do ano tentar liderar um dos dois rankings, pois a cada ano que passa, com mais conquistas e desafios que você consegue alcançar, fica difícil achar algo para se motivar. Me lembro na virada do ano, em que eu estava bem desmotivado em jogar, cacei bastante de motivação, perguntei nas redes sociais e me deram diversas sugestões e uma delas foi isso. Então, acabei tentando conciliar os dois e sempre de olho em buscar a liderança. Graças à Deus deu tudo certo, um ano muito bom, acabei dando sorte e estou nas cabeças dos dois.
O mês de fevereiro foi essencial para você ter esse grande desempenho no ranking live. Como foi viver essa runnada, primeiro em Rozvadov e depois no Uruguai?
Faz 12 anos que estou na luta, atrás dessa runnada. Eu via os outros conquistando isso e pensava que era um momento muito legal e é indescritível mesmo, foi mágico, dava tudo certo. Isso faz muita diferença na carreira do cara, pois dá uma grande alavancada, que te coloca em uma condição totalmente diferenciada. Foi muito bom e importante.
Você foi eleito pelo GPI o jogador do mês de fevereiro, algo inédito para um jogador brasileiro. Tendo os rankings como principal motivação, isso o auxilia na sequência da jornada?
É legal, pois eu devo ter sido o primeiro brasileiro a conseguir a marca de ser número um do ao vivo e online, mas para ser sincero, essa marca foi devido a um pouco de sorte e por isso não sinto meritocracia nesse resultado. Tem a realização, pois é gostoso esse sentimento, mas não foi mérito meu. Claro que tive um pouco de mérito, mas o que me fez chegar ali foi o fator sorte. Então, fico feliz por ter chego ao topo do mundo no online, onde tem a amostragem e realmente envolve a meritocracia, mas lá é a realização mais pelo prazer e não pela satisfação de ter feito por merecer.
Durante todo o ano, você e Pedro Padilha fizeram uma bela disputa pela liderança do ranking nacional do poker online. Como é esse duelo entre vocês dois?
Sobre o ranking não, mas conversamos muito sobre tudo, inclusive tecnicamente já estudamos bastante junto. Para ser sincero, eu acho que o Padilha vai terminar na frente, pois praticamente não irei jogar até o final do ano, vou engatar apenas aos domingo online e ele merece, porque é um cara que está com um gás maior que o meu, mais vontade, um momento com mais motivação, mais volume e tecnicamente é tão bom quanto eu. Minha torcida é dele.
Você já morou em Florianópolis, como é ter uma etapa do BSOP aqui depois de quatro anos?
Fiquei muito feliz, sou apaixonado por Floripa e com o poker, obviamente. Juntar os dois é fantástico, agora a minha torcida é ter um em Belo Horizonte também, aí estou dentro.
A partir de segunda feira (15), às 14h30 (horário de Brasília), o SuperPoker irá transmitir todas as emoções do Main Event do BSOP Floripa. A equipe será composta por Victor Marques, Vini Marques, Fabio “Deu Zebra” Monteiro e Gabriel Otranto.
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