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Macau
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Macau é outra região que, assim como Las Vegas, vem sofrendo com os efeitos da pandemia de Covid-19. Os cassinos puderam reabrir em fevereiro, muito antes da cidade americana, mas isso não impediu um recorde negativo no faturamento.

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Durante os seis primeiros meses do ano, a receita vinda do jogo ficou em cerca de US$ 18,7 bilhões, uma queda de 77,4% em relação ao mesmo período de 2019. Em junho, foram apenas US$ 89,7 milhões, 97% menos que o ano passado e o menor valor já registrado para um mês desde a legalização da “Las Vegas Asiática”. Os dados são do DICJ (Gaming Inspection and Coordination Bureau), órgão governamental responsável por regular o jogo.

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Abril e maio já haviam registrado quedas de mais de 90% no comparativo com o ano anterior. A reabertura dos cassinos em Macau trouxe as mesmas medidas vistas na “Cidade do Pecado”, como medição de temperatura na entrada, uso obrigatório de máscaras, maior higienização, etc.

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A queda pode ser explicada pelas rígidas regras de viagem para Macau. A região depende principalmente de visitantes da China e Hong Kong, de onde vem muitos dos jogadores chamados VIPs, de limites mais altos. No entanto, os visitantes precisam passar por uma quarentena de 14 dias na entrada e saída. Isso levou à grande diminuição do número de pessoas nas mesas.

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No cenário do poker, Macau é conhecida por abrigar as mesas com os limites mais altos do mundo. Craques do jogo enfrentam recreativos endinheirados e dispostos a formar potes milionários. O inglês Sam Trickett, por exemplo, já revelou ter presenciado um pote de US$ 50 milhões nos cash games da região.