Marcelo Mesqueu sabe bem como é disputar o ranking do BSOP até o último torneio. Em 2017, o carioca liderou a maior parte da temporada após vencer o Main Event da primeira etapa. No entanto, foi ultrapassado por Affif Prado no BSOP Millions, terminando “apenas” como Campeão Brasileiro de Omaha.
Para este ano, Mesqueu só quer saber do topo do ranking. O começo é dos mais impressionantes já registrados na série. Na primeira etapa, em Iguazu, foram quatro mesas finais, incluindo a do Main Event, três troféus e mais de mil pontos para o ranking. no BSOP São Paulo, o recreativo também chegou forte, conquistando o terceiro lugar no 1-Day High Roller no primmeiro dia.
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Com mais R$ 56.820 e uma vantagem ainda maior no ranking, Mesqueu deu entrevista ao SuperPoker durante o segundo dia do BSOP São Paulo. O carioca falou sobre a expectativa pela disputa desse ano e revelou sua estratégia para se manter no topo. Confira.
Como está a expectativa para este ano após o belo começo em Iguazu?
Tivemos um começo na Argentina bem atípico, quatro mesas finais, três troféus. Foram 1.055 pontos, ultrapassando a barreira dos quatro dígitos sem cravar o Main Event, algo que acho difícil ter acontecido já. Não era essa briga louca que eu queria de novo, mas aconteceu e estamos até o final nessa disputa acirrada com certeza, vou dar o meu melhor.
Começar a etapa já com um terceiro lugar dá ainda mais confiança para buscar?
Claro, sem dúvidas, jogar um torneio High Roller com 160 jogadores, uma premiação bem alta, o terceiro lugar pagou bastante dinheiro, e ainda conseguir 180 pontos logo no primeiro dia? É algo muito satisfatório que só deixa a gente mais animado para continuar trabalhando.
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Qual sua estratégia para que não se repita o desfecho de 2017?
Eu pretendo focar bem mais nos torneios um a um, sem jogar multitable, para tentar puxar o máximo de pontos em cada torneios e distanciar. Até julho, que vai ser a quinta etapa, eu pretendo ter, se Deus quiser, uns 600 pontos à frente.
Em Iguazu, muitos jogadores, até o próprio Saulo Sabioni, já vieram falar da sua vantagem e até te chamaram de Campeão Brasileiro de 2019. Como você vê essas falihas, essa certa pressão?
Eu não vejo como pressão, de verdade, teve o Saulo, Caio Hey, Paulo Gini, o próprio Garrido, são pessoas que são muito fortes no no jogo e no ranking. Depois dessa etapa de Iguazu já falaram que sou forte candidato, mas você ter essa pontuação, independente de quem seja, já seria um forte candidato. Mas não me dá pressão, porque sei que é de coração.
Já tendo um título de Main Event de BSOP, a briga pelo ranking é seu grande objetivo?
Eu tenho dois grandes objetivos, o maior é ser Campeão Brasileiro, mais até do que conquistar um bracelete da WSOP. Todo mundo quer ir para Vegas ganhar um bracelete, mas esse não é o meu sonho. Claro que a segunda opção é essa, mas o meu grande foco é o BSOP, onde tenho vários jogadores amigos muito bons.
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