Marcus Lopes saiu na frente no SuperPoker Team Pro ao vencer o primeiro torneio, disputado na Liga Online H2 Brasil, levando também R$ 5.512. Aos 43 anos, o jogador recreativo nasceu em Brasília, mas se divide entre a capital federal e o trabalho como advogado em Caruaru (PE).
“Vivo e trabalho em ambos, portanto, defendo os dois Estados que amo”, contou. O primeiro contato com o poker veio de forma curiosa, há 14 anos. Ao fim de sua lua de mel, Marcus sofreu com o overbooking em Aruba e teve que passar a noite no aerporto. Na mesma situação, estava um grupo de 20 brasileiros, que tinham ido jogar um torneio de poker e ensinaram o esporte da mente ao recém-casado.
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“Coloquei meus primeiros US$ 50 para jogar um satélite para Bariloche, e na sorte de principiante, ganhei a vaga”, explicou. “Detalhe: o torneio custava US$ 50, ou seja, não conhecia controle de bankroll (risos). Daí passei a jogar mais sério, ganhei alguns torneios pequenos ao vivo e live, serviu para ajudar nas contas de casa por dois anos. Depois me dediquei à minha profissão, e passei a jogar apenas como hobby.”
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O BSOP é o circuito favorito do jogador quando o assunto é poker ao vivo. Na etapa de Brasília, Marcus conquistou um troféu da série ao terminar na terceira colocação do Turbo Superstack. “Jogo os demais eventos live quando são em cidades boas e com datas que caibam na minha vida profissional”, explicou.
Descobrindo o SuperPoker Team Pro através de um grupo de discussão sobre poker, ele comemorou a liderança. “Saímos na frente na disputa, gera um dever gostoso de tentar manter a liderança, mas eu sei que sou a zebra”, revelou. “Tem muita gente boa no field, e foi um sucesso neste momento que estamos precisando de descontração, o SuperPoker sempre à frente.”
Perguntado sobre a trajetória no torneio, Marcus preferiu dar crédito para a sorte. “Foi cheio de bad beats. Foi o dia que o baralho decidiu me dar, a verdade é essa (risos). Eu estava fazendo meu IR então, como não dava para prestar atenção nas jogadas da mesa, já entrei com a intenção de jogar posição e valor, e assim fiz.”
Além do prêmio generoso, o campeão ainda levou R$ 100 de bounty por eliminar Victor Marques da disputa. “Nesse momento senti que tinha feito minha missão da noite, o resto foi lucro”, contou. “Vitão é uma lenda. Gosto muito das transmissões dele. Apesar de não ser amigo, o fato de acompanhá-lo há tanto tento gera uma sensação de intimidade.”
Largando na frente, o brasiliense agora vai se dedicar ainda mais. “Já era o objetivo antes [disputar todos os torneios], abri a conta no UPoker e Bodog apenas para isso”, explicou. “Agora, fico mais empolgado, mas com toque de realidade que no fim estou indo para me divertir. A dica para meus oponentes é: não vejam nada que faço, ou veja e faça ao contrário. Vamos jogar e nos divertir.”
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