Mais uma vez, o BSOP abriu espaço para os atletas brasileiros confraternizarem nas mesas de poker. O Torneio dos Esportistas reuniu atletas e paratletas nas mesas da etapa de São Paulo, em uma grande festa que contou com muita descontração e amizade. Em jogo estava um buy-in para o Last Chance Deepstack Turbo, um dos torneios paralelos que serão disputados no último dia do BSOP São Paulo.
Participaram da festa: Rodrigão, do vôlei, Verônica Hypólito, Maurren Maggi e Ulisses Mateus, do atletismo, Xande, do futsal, Mizael Conrado, do Comite Paralímpico Brasileiro, Felipe Lapenna, Guga Lima e Allam Khodair, do automobilismo, Ralfi Ansaloni, do basquete, Moisés e Ademir da Guia, ídolos do Palmeiras, Márcio Atalla, preparador físico, Vinícius, do futevôlei, Renato Leite, do vôlei sentado, Israel Stroh, do tênis de mesa, os irmãos Grummy e Ricardo Guimarães, do pólo aquático, Bianca Rodrigues, do hipismo, e Rodrigo Barbosa, do tênis.
A vitória ficou com Israel Stroh, paratleta do tênis de mesa, que já havia participado do Desafio dos Atletas, no último BSOP Millions. “Eu sempre soube das regras, sempre tive a curiosidade de parar pra ver quando estava passando na TV e comecei a jogar mais na internet,” contou. “Depois que joguei aqui a primeira vez, em novembro, comecei a tomar gosto, entender um pouco das táticas do jogo, quando vc aposta, quando não aposta, mas sempre como um hobby. Nunca apostei dinheiro, entendo como um esporte, essa tática de ver a fisionomia dos adversarios, a probabilidade de vencer. Vim aqui para me divertir de novo, rever os amigos que fiz poker, a turma que estava aqui era a mesma que estava da outra vez”.
O campeão também destacou a importância de realizar eventos desse tipo, dando mais exposição aos paratletas. “É muito legal, porque as pessoas não conhecem o nosso universo, é uma filosofia que está mudando nos últimos anos, contou. “Antes se via os paratletas como coitadinhos, ou o esporte paralímpico como inclusão social, que também existe, mas hoje não é só isso. Eles puderam ver que a gente tem uma vida normal, o que é óbvio, e a gente faz o que todo mundo faz, se diverte, faz novos amigos.
A vitória ainda teve um gostinho especial. Corinthiano fanático, Israel eliminou Moisés, um dos principais jogadores do Palmeiras, e não pôde deixar de dar falinha sobre a queda do jogador do time rival. “Fiquei muito feliz porque sou corinthiano e eliminei o Moisés, do Palmeiras, até avisei nos meus grupos de Whatsapp (risos), estou realizado já”, contou. “Essa interação, poder jogar junto com jogadores de times grandes foi muito legal, é algo que vou contar chegando em casa.”
