Após o título de Roberly Felício no Colossus, por muito pouco o Brasil não conseguiu conquistar o quinto bracelete logo na sequência. Dessa vez, o resultado foi de Felipe Mojave, que acabou eliminado em terceiro no Evento #26 (US$ 1.000 Pot Limit Omaha), faturando US$ 73,989 na segunda mesa final brasileira na WSOP 2018.
Com o resultado, o paulista ultrapassou a marca de US$ 2,5 milhões em premiações ao vivo na carreira, sendo o segundo brasileiro mais premiado. Esse foi o mais próximo que Mojave chegou do bracelete, melhorando a sexta colocação obtida em 2009, também em um evento de PLO, mas de buy-in US$ 5 mil.
Começando o Dia com o terceiro maior stack entre os 14 sobreviventes, ele teve uma trajetória relativamente tranquila durante a maior parte do dia, sem arriscar suas fichas. Quando se colocou em all in, com cinco left, conseguiu dobrar e voltar a ficar confortável.
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No entanto, com 4 jogadores left, a situação apertou. Jordan Siegel assumiu uma liderança dominante em fichas e começou a colocar pressão nos oponentes, enquanto Mojave ficou com o stack equilibrado com Filippos Stavrakis e Clinton Monfort.
A situação se arrastou por mais algumas horas, com os jogadores revezando quem era o short stack do momento, enquanto Jordan seguia reinando. Nesse toma lá, dá cá, o brasileiro acabou levando a pior em all in contra Filippos, sobrando com menos de três big blinds, mas triplicou na mão seguinte e voltou para o jogo.
Após mais algum tempo de 4-handed, o brasileiro conseguiu eliminar Clinton Monfort na quarta colocação, mas parou por aí. Em mão contra Filippos, Mojave pagou all in no river e foi eliminado, para a tristeza da torcida brasileira que acompanhava. Confira a mão, capturada na cobertura do Mebeliska.
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