O campeão mundial Murilo Figueredo foi um dos grandes destaques do poker nacional em 2019. Além do bracelete da WSOP, o catarinense empilhou conquistas como um título do WCOOP e outro no BSOP Millions.
Nos primeiros dias de 2019, Murilo chamou a atenção por outro motivo: um polêmico fold na bolha do PokerStars Players Championship. Assim como boa parte do field, o profissional conquistou o Platinum Pass e não efetuou o buy-in de US$ 25.000.
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“Freerolando” a participação no torneio, superar o estouro da bolha e garantir o mini cash de US$ 25.450, seria uma grande conquista para o jogador, afinal era a competição mais cara que estava participando na sua carreira. Disputando a bolha mais cara da sua trajetória no poker, o catarinense chegou short, com cerca de 70.000 fichas, mas com um stack superior a diversos oponentes de outras mesas.
Na mão em questão, Murilo viu o chip leader da mesa efetuar um raise e ficou um longo período pensando. Após o clock ser solicitado, ele acabou largando após o tempo ser esgotado.
Poderia ter sido apenas um simples fold na bolha do maior torneio de US$ 25.000 da história, mas a ação teve diversos ingredientes peculiares. O primeiro foi que quem solicitou o clock para o brasileiro foi o compatriota Kelvin Kerber, que estava na mesma mesa. Para completar, Murilo revelou na live de Victor Marques, que estava presente no salão, no Instagram do SuperPoker que largou nada menos que KK. “Não iria mudar muita coisa a minha situação no torneio e qualquer carta que ele tiver vai ter uns 30% de chance”, explicou o profissional.
Se o fold é questionável, o brasileiro tem mais um motivo para defender a sua ação, afinal o bolha do torneio foi eliminado com nada menos que KK.
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