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Wilder Brito

O Nordeste Poker Series, maior circuito de poker da região, é patrocinado pelo 888poker 

Com mais de um ano de história, o Nordeste Poker Series já tem os seus próprios jogadores que são “figurinhas carimbadas”. Um desses exemplos, sem dúvida, é o potiguar Wilder Brito. Ele sempre marca presença e participa de quase todos os torneios da grade. Não é à toa que aparece como um dos primeiros colocados no ranking do circuito.

“Estou tentando manter a concentração e adequar a grade da melhor maneira possível para poder jogar a maior quantidade de torneios. A expectativa é grande, a briga tá acirrada, todos chegando em ITM, os três primeiros já fizeram no primeiro torneio, mas ninguém desgarrou ainda. Tá em aberto. E isso engrandece o evento”, disse Wilder.

Diferente do ano passado, a disputa pelo ranking conta com diversos concorrentes pela briga. Qualquer resultado pode alçar jogadores que estão numa zona intermediária ao topo. Wilder sabe bem disso, como também soube apontar quem acha que serão os principais adversários nessa intensa disputa.

“Tem o Pato (Pedro Henrique Mendes) e o Ramon que estão nas cabeças, mas eu estou logo atrás. Não podemos esquecer que tem umas feras atrás, como o (Bruno) Aguiar, não dá pra descuidar de ninguém. A grande concorrência, até pelo foco, eu acho que são Ramon e Pato, sem desmerecer os outros”, falou.

Seleção Sergipana - CBPE - BSOP SP
Wilder fez parte da Seleção Sergipana

Apesar de bons resultados no NPS, talvez o maior momento de Wilder no ano foi no Campeonato Brasileiro de Poker por Equipes, em julho. Apesar de ser do Rio Grande do Norte, ele defendeu a Seleção de Sergipe, por ter morado lá e pelo próprio estado não possuir uma Federação.

Wilder foi escalado pra jogar os duelos de heads-up do torneio. Foram quatro jogos e simplesmente quatro vitórias. O único jogador que também conseguiu 100% de aproveitamento foi o craque Bernardo Dias. O potiguar foi responsável por quase metade dos pontos de Sergipe na primeira fase. A equipe terminou na 8ª colocação e as memórias de lá são muito boas.

“Ali foi muito gratificante. Até pelo valor esportivo. Todas as feras estavam lá. Quis o destino que o meu último heads-up fosse decisivo, justamente contra o Ceará, que tinha last longer contra todo mundo. Além de eu estar invicto, o último HU virou o mais importante do torneio, porque representava a eliminação do Ceará. De uma hora pra outra eu me vi no meio das feras. Tava o Akkari torcendo de um lado, Foster do outro, Be Dias, GM Valter… ter sucesso num torneio desse foi bom demais”, recordou, por fim.