No final do ano passado, o jogador Pedro Henrique Mendes ficou por muito pouco de realizar uma arrancada fantástica. Nos dois últimos dias do NPS Grand Final, ele estava desacreditado na briga pelo ranking, mas conseguiu grandes resultados seguidos voltando à briga. No final, ele terminou em 2º e não ganhou por detalhe.
“Sempre fica aquele gostinho de algo mais”, reconheceu Pedro Henrique. “Faltou muito pouco, foi coisa de 100 pontos, um pequeno detalhe. Mas é assim, só poderia ter um ganhador e fiquei feliz pelo Wilder”, disse o vice-campeão.
Presente no NPS Recife, o pernambucano também disse que está pronto para outra disputa. “Eu ganhei como prêmio o pacote completo para todas as etapas do NPS, então eu devo jogar todas. Se eu tiver a oportunidade de correr o ranking de novo, pode ter certeza que eu vou correr”, afirmou.
Pedro Henrique é um dos jogadores mais experientes do estado e também falou sobre a consolidação de sua cidade natal no calendário do Nordeste Poker Series. Vale lembrar que na primeira temporada, em 2016, Recife não foi escolhida para sediar uma etapa. No ano passado, recebeu até BSOP.
“É legal isso. O field basicamente é o mesmo sempre, aquelas carinhas carimbadas. A qualidade técnica melhorou bastante. Não só de Pernambucano, mas o poker nordestino em geral. Sempre tem novos jogadores. O menino (Gabriel Nóbrega) que cravou o On Fire, por exemplo, eu nunca tinha visto ele”, disse Pedro Henrique.
Acostumado a participar do Campeonato Brasileiro por Equipes, Pedro Henrique Mendes entende que é hora de uma reestruturação. “Eu estou querendo deixar para novas pessoas, dar uma renovada na equipe. Não tenho essa ambição de jogar, já participei dois anos seguidos. Eu estou naquela onda de deixar a correnteza me levar, não estou planejando nada para esse ano ainda”, comentou.
Com a presença confirmada em todas as etapas do Nordeste Poker Series neste ano, é impossível descartar um jogador do calibre como Pedro Henrique de qualquer briga.
