Paulo Gini mal podia esperar para jogar seu primeiro torneio na WSOP 2018. Em seu quarto ano na série, o brasileiro explicou que a emoção é sempre grande. “É uma delícia, a gente quer o ano inteiro vir para cá”, contou. “Quando vai chegando perto, três, quatro meses, a gente já vai contando o tempo. Acabei de chegar, nem guardei as malas e já vim direto para a mesa, tudo isso é vontade de jogar.”
A chegada do brasileiro em Las Vegas aconteceu em um voo histórico e contou com muita festa no aeroporto. “Parece que foi o primeiro voo da América do Sul para Vegas direto, sem escalas”, explicou. “Teve festa, a gente chegou aqui recebido pelos bombeiros com jato d’água, fora do aeroporto distribuíram champanhe, foi bem interessante.”
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Com o número de brasileiros nas mesas do Rio Casino & Hotel aumentando a cada dia, Gini falou sobre a parceria verde a amarela. “É uma família, a gente forma grupo do Whatsapp, vai almoçar, jantar, são 30, 40 dias que formamos uma família”, revelou, explicando também como se planeja. “Eu monto a grade e vou analisando, se começo bem coloco alguns torneios que não ia jogar, mais caros. O importante é vir com a reta bem formada e não sair muito disso, porque aqui é muito fácil quebrar.”
Gini está nas mesas do Dia 1C do Colossus, torneio que costuma receber fields gigantescos, e analisou a diferença entre o field brasileiro e o americano. “Aqui tem muita gente, então tem de tudo, no Brasil a gente mais ou menos já conhece o field. Já pulei três vezes de mesa e não conheço ninguém, você tem que jogar com as cartas que tem, não dá para analisar muito o adversário, ainda mais no Colossus que ‘quebra’ a mesa direto.”
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