Régis Kogler teve uma performance para ninguém colocar defeito no Main Event do BSOP Gramado. Sempre figurando entre as principais pilhas do torneio, o jogador foi dominante na mesa final, conquistando o título do torneio e o prêmio de R$ 274.100. “Foi tudo incrível! Por conquistar o título aqui, perto de parentes e amigos. Este título é algo incrível”, falou o emocionado campeão.
Este foi o maior resultado da carreira do profissional. Antes do título, Régis possuía menos de US$ 100 mil em premiações no circuito live. Se nos eventos ao vivo a performance não é de amedrontar tanto os adversários, nos feltros online assusta, tendo quase US$ 3 milhões utilizando o nick “capotinha”.
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Com a vitória do profissional, o jogador mantém um tabu no poker brasileiro: todas as etapas do BSOP no Rio Grande do Sul foram vencidas por gaúchos. Pode parecer besteira, mas o jogador comentou sobre a importância da manutenção do bom retrospecto dos jogadores locais. “Isso é muito legal. Só mostra a força do nosso poker por aqui. Só espero que o evento continue vindo pra cá, pra galera ter chance de tentar de novo”.
Iniciando a mesa final como chip leader, o jogador não deu chances para os adversários e liderou de ponta a ponta. O gaúcho falou sobre a imponente performance. “Os últimos dois BSOP Millions eu passei faltando 30 jogadores e tinha acontecido situações bem parecidas de passar grande no Dia 1A, no Dia 2 conseguir manter o mesmo ritmo, atacando os stacks medianos e acredito faltou um detalhe para não ter chego a primeira decisão do Main Event”.
Retratando a performance arrasadora na decisão, o jogador eliminou cinco adversários, sendo que quatro deles foram os últimos adversários. O campeão revelou que havia desenhado toda uma estratégia para o dia. “Eu montei uma estratégia baseada nos adversários. Sabia a posição de todos eles e características da maioria. Como o Michel Henrique, um jogador de cash game bem caro, sei das qualidades de um jogador desse jogo, também sabia da qualidade do João Bauer. Por isso, eu tinha a ideia de pressionar os stacks deles porque eu sabia que se de alguma forma eles caíssem cedo, eu teria mais chances de ganhar o torneio”.
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Chegando ao heads-up contra Luiz Oliveira com uma vantagem de quase três vezes mais fichas, o jogador precisou de cerca de 20 minutos para confirmar a vitória. “Eu consegui pressionar muito bem meu jogo durante a mesa final e consegui ser agressivo. No 4-handed eu estava mais ansioso do que no HU. Andei estudando sobre essa fase do jogo e estava ciente do que ia fazer. Sabia como o adversário ia jogar, ou pelo menos imaginava. Acredito que foi bem jogado, um blefe bem grande que passou na reta final também foi crucial”.
Na hora de oferecer a conquista, o jogador foi direto para conter a emoção. “Só agradecer quem estava me apoiando. Agradecer todo mundo que faz parte dessa jornada”, encerrou.
Com a sétima colocação no Main Event, João Bauer seguiu somando pontos cruciais para a disputa do ranking. Com o resultado, o jogador já é o quinto colocado no ranking geral com 2.155 tentos.
Confira a classificação da mesa final:
1º – Régis Kogler – R$ 274.100
2º – Luiz Oliveira – R$ 167.750
3º – Luiz Hota – R$ 119.830
4º – Diego Vilela – R$ 90.750
5º – Marcelo Ferrari – R$ 72.230
6º – Michel Henrique – R$ 55.450
7º – João Bauer – R$ 40.100
8º – Adriano Canabarro – R$ 27.350
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