Robson Rodrigues pode não estar entre os nomes mais conhecidos do poker nacional, mas o recreativo possui uma honra reservada a um grupo seleto: ter sido campeão do Main Event do BSOP. A glória veio na própria Curitiba, palco do MasterMinds 11, e rendeu R$ 120 mil.
Ano passado, o curitibano voltou a ganhar destaque ao protagonizar uma história incrível no BSOP100, em Foz do Iguaçu. Após sofrer um infarto, ele deixou a UTI do hospital a apenas uma semana do evento, e ainda conquistou o vice-campeonato no Torneio dos Campeões, que reuniu os vencedores de Main Event da série.
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Agora disputando o Dia 1B do Main Event do MasterMinds, “Bob” exaltou a volta do evento para a cidade e a chegada do H2 Club. “Para a gente, é sempre uma satisfação”, contou. “O H2 acho que foi uma boa mudança para Curitiba, a gente sentiu o profissionalismo da casa, e o poker cresceu muito. Todo mundo sabe jogar bem e um evento desse sempre vem acrescentar conhecimento, estamos lá no meio da galera que sabe jogar, isso é importante.”
Perguntado sobre o nível do field, Bob destacou o equilíbrio no conhecido celeiro de grandes jogadores do cenário nacional. “Está muito equilibrado, não tem mais jogador bobo”, contou. “Você vê que os que ganham torneios são cada dia um diferente, dificilmente repete alguém, tem um ou outro que sobressai. O jogo está cada vez mais difícil.”
Mesmo sendo um jogador recreativo, ele destacou que recebe o respeito dos oponentes na mesa pelos resultados na carreira. “O pessoal gosta da gente, parece que não mas acabamos ainda sendo uma referência, sempre tem um respeito diferenciado na mesa”, contou. “Isso é bacana, sentir que a gente ainda tem um respeito no jogo.”
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