Para esta edição da WSOP Brazil Rio, a organização decidiu oferecer aos jogadores a opção de jogar online o Dia 1 tanto do Main Event, quanto do Brazilian Storm. Assim, do conforto de suas casas, vários aproveitaram a comodidade para garantir a vaga no Dia 2 e vir para a cidade maravilhosa já tendo pulado a primeira etapa do torneio.
Quem aproveitou bem a oportunidade foi Rodrigo Garrido. Ele conseguiu a classificação online nos dois torneios, tomando um grande atalho para a forra. Presente no Copacabana Palace no primeiro dia de evento para jogar o Big Challenger, ele pôde aproveitar os outros dias para descansar e turistar um pouco, chegando renovado para a disputa dos torneios.
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A participação até agora está sendo positiva. Garrido entrou ITM no Storm, foi bolha da mesa final do 8-Game, caindo em sétimo, e está disputando agora o Dia 2 do Main Event, buscando mais um grande resultado para seu premiado currículo. Em entrevista ao SuperPoker, ele falou sobre a facilidade de jogar o Dia 1 online e exaltou o evento.
O que você achou da ideia de oferecer Dias 1 online?
Acho muito bom, inclusive já teve, não consigo lembrar em qual torneio, e na época já falaram que era bom. Às vezes a pessoa uma semana antes, em casa, decide se vai no evento dependendo se classifica ou não, tem alguns jogadores aqui no Brasil que fazem isso para eventos fora, inclusive. Tem satélites um ou dois meses antes e você joga não para chegar lá no Dia 1, já joga o Dia 1 direto e se passar pro Dia 2 vale a pena fazer uma viagem às vezes para fora.
Você economiza dias. Eu vim na terça para jogar o Big Challenger, um freeroll que eu poderia jogar, senão eu poderia ter vindo só na sexta, porque fiquei quarta e quinta sem torneios para jogar. Não que isso seja ruim no Rio de Janeiro (risos), tive um dia livre, deu para aproveitar, mas se quisesse poderia optar por ganhar três dias. Você economiza tempo, fica em casa, economiza em diárias, em tudo. Então a iniciativa é perfeita e acho que todo torneio deveria ter.
Como é ver um grande torneio voltando para o Rio de Janeiro?
Nem me fale, eu estava aqui no último evento, que foi cancelado, foi muito triste perder a viagem. Desde lá eu nunca tinha vindo para o Rio inclusive, porque a gente acaba fazendo as viagens pessoais seguindo os torneios e estou feliz demais de voltar. São cinco anos depois, é bastante né.
O que achou da estrutura montada no Copacabana Palace?
É impressionante eles conseguirem fazer aqui, é um lugar que eu nunca imaginava que abriria espaço para um evento público, porque querendo ou não, é um lugar privado, que todo mundo imagina como é dentro, porque se você não está hospedado não pode entrar para ver. E eles abriram para as quatro, cinco mil pessoas que vão rodar aqui esses dias e achei muito legal, o lugar é lindo. Algumas coisas não suportaram, problemas muito pequenos, mas que não tiram o mérito da organização do evento e que são aceitáveis pelo sucesso que está sendo, com todos os fields passando o que eles esperavam.
Como foi sua participação até agora?
Foi um sonho, porque eu joguei de casa um tiro no Storm e passei, fiz ITM, dei um tiro no Main Event e vou jogar o Dia 2 amanhã, no 8-Game caí em sétimo, já ITM, uma pena não ter conseguido chegar de novo, mas a gente sabe que é assim, que delícia se todo torneios fosse jogar e cravar, mas feliz porque cheguei de novo na reta.
Para você que joga a WSOP em Las Vegas, qual a sensação de lutar por um anel do circuito aqui no Brasil?
É muito bom, o Circuit é um evento muito famoso e reconhecido lá fora nos Estados Unidos, praticamente todo fim de semana eles têm etapa. O circuito internacional já tinha anos e ninguém entendia porque não tinha aqui. Daí veio para a América Latina, se não me engano a primeira em Punta del Este, e chegou no Brasil ano retrasado. Tomara que consigam colocar mais, porque o Brasil com certeza comporta um circuito, encaixaria na grade e traria só benefícios.
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