O Nordeste Poker Series, maior circuito de poker da região, é patrocinado pelo 888poker
O Nordeste Poker Series se tornou um fenômeno da região rapidamente. Um dos motivos é o árduo trabalho da organização, composta por vários funcionários que trabalham com amor à camisa e quatro sócios que se entregam bastante. Um deles é Alan Guion, não tão famoso como Bruno Foster e Bruno Aguiar, mas peça chave no sistema.
Sempre atento a tudo o que acontece nos salões e nos bastidores do torneio, Alan tem grandes responsabilidade no pré-evento, o que deixa ele mais tranquilo quando o Nordeste Poker Series entra em ação. Assim, o cearense consegue ter tempo para participar dos mais variados torneios da série.
O sócio considera ser parte importante do processo estar presente nas mesas, para ficar ainda mais perto dos jogadores. Na etapa de Fortaleza, em abril, ele conseguiu um resultado expressivo com o 5º lugar no High Roller. Com o NPS cada vez mais consolidado, o gestor sabe bem os pontos que precisam ser ajustados.
O SuperPoker conversou com Alan Guion, um dos responsáveis pelo crescimento do poker nordestino. Confira:
Você aparece bastante nas mesas. Como é a sua rotina?
Na verdade pra mim é mais puxado no pré-evento, que é a minha parte. Eu vou atrás de hotel, fecho fornecedor para montagem, satélite, tudo o que precisar antes do evento sou eu que resolvo. Tenho um acordo com os meninos que quando chega no evento eu posso dar uma descansada, fico solto para jogar e tal. Claro que sempre tem um monte de abacaxi pra resolver, mas dá pra dar conta. No começo foi mais difícil e eu não conseguia jogar tudo, mas agora a equipe está bem alinhada e afiada e eu consigo ficar tranquilo no evento. É puxado, mas é possível fazer.
O que é mais fácil? Estar na mesa ali, aguentar umas bad beats ou fazer o evento?
Com certeza é a mesa. Eu estou ali porque eu gosto de jogar e para fazer um social, interagir com todo mundo e é importante isso. A gente faz questão de fazer isso, eu, Aguiar, o Foster, agora até o próprio Rafael que cuida do financeiro está se soltando mais. Tá fluindo e caminhando. Nosso plano é deixar o NPS bem redondinho e que ele caminhe com suas próprias pernas.
Como você avalia o crescimento do NPS nesse pouco mais de um ano?
A gente está bem contente, até conversei com o Aguiar nessa etapa sobre isso. A gente tinha um plano no começo do ano passado que era investir e criar a força da marca. No final do ano a gente já ficou surpreso porque a marca foi muito bem aceita. Isso já superou as expectativas. A gente montou um cronograma, sabíamos que ano passado seria investimento e trabalho e que esse ano seria captação de patrocínio e ampliar a vitrine e os horizontes. Está funcionando, está tudo dentro do cronograma, tudo bem planejadinho e até mais rápido do que a gente imaginava.
Quais são as próximas metas do NPS?
Buscar novas capitais, chegar para um público novo no Nordeste, pessoal que está mais distante. Se tornar maior no número de dias, crescer como evento mesmo, tentar ver o que podemos melhorar para crescer o field ainda mais, se é baixar preço de buy-in ou focar na estratégia de satélites. Agora eu acho que são mais ajustes do que mudanças.
