Contando com uma mesa final cheia de craques, o Super High Roller do PokerStars Caribbean Adventure (PCA) teve Sam Greenwood como o grande campeão. Uma mão fundamental para a trajetória do canadense até o título foi jogada contra Stephen Chidwick e confundiu milhares de fãs de poker nas redes sociais.
O board tinha K872Q, com três cartas de copas, e Greenwood tinha dado check no river com A6 de copas para o nuts. Segurando AJ para apenas A-high, Chidwick precisava blefar para tentar puxar o pote de 895.000 e possuía um stack de 595.000 para trás.
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Com a calma de sempre, o britânico separou uma ficha de 5.000 e empurrou o resto do stack para o meio, apostando 590.000. Rapidamente, Greenwood foi all in, fazendo Chidwick foldar sua mão e sobrar com apenas os 5.000, nos blinds 15.000/30.000 com big blind ante de 30.000.
Não demorou para que muitos questionamentos sobre a jogada do britânico surgissem nas redes sociais, alguns até fazendo acusações equivocadas de collusion entre os jogadores. No entanto, em entrevista ao PokerNews, Chidwick explicou o motivou e revelou que a jogada não é tão incomum em torneios High Roller.
“Eu deixei uma ficha para trás porque se o blefe não funcionasse, eu poderia sobreviver aos blinds dobrando uma ou duas vezes, e Steffen [Sontheimer] estava do outro lado da mesa com um short stack, então existe a chance de ele cair antes e eu conseguir subir na premiação. Se eu estivesse apostando por valor naquela situação, os 5.000 extras que eu faria não seriam tão importantes”.
A estratégia acabou não dando certo nesse caso. Chidwick foi eliminado pelo próprio Greenwood na mão seguinte, levando US$ 236.720 pela oitava colocação, enquanto Sontheimer caiu em sétimo e faturou US$ 301.820.
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