A fase é boa para Marcelo Mesqueu. Além de liderar o ranking do Campeonato Brasileiro faltando apenas uma etapa para o fim da temporada, o carioca já está se dando bem no Casino Iguazú, na Argentina, onde disputa os US$ 500 mil garantidos do Super High Roller.
Mesmo antes de o torneio começar oficialmente, Mesqueu forrou. Disputando um satélite live de US$ 200, realizado no próprio cassino, ele levou uma das vagas de US$ 5 mil, “freerollando” o torneio. A conquista foi ainda melhor porque Mesqueu já havia ganhando uma vaga em outro torneio do cassino, possuindo agora duas entradas.
Se hoje o Casino Iguazú atrai dezenas de grandes profissionais para suas mesas, há alguns anos a situação era bem diferente. Frequentador do local desde 2005, Mesqueu falou sobre o endurecimento do field e o crescimento do cassino como uma grande parada do poker latino-americano. Confira a entrevista.
Fiquei sabendo que você puxou a vaga ontem no satélite. Já começa o torneio “pra frente” então?
Isso aí, ontem teve um satélite aqui de 50 e poucas pessoas, mais reentradas e add-on, dando cinco vagas. Chegamos na mesa final e resolveram pegar três vagas para dividir entre os sete últimos e os dois primeiros puxavam a vaga e eu consegui. É a segunda, porque eu já tinha ganhado um torneio aqui e agora estou com duas vagas, então tem uma para gastar e uma para queimar caso precise.
O que você acha dessa iniciativa do Casino Iguazú de realizar satélites acessíveis ao vivo?
A ideia é muito boa. Eles conseguiram fazer um satélite freeroll na segunda-feira, teve na terça-feira também um satélite bom, eu não joguei, mas acho que deu 40 pessoas, e ontem conseguiram arrecadar cinco vagas. É bastante convidativo para quem quer jogar um torneio de US$ 5 mil e não tem condições de dar o buy-in.
Você é presença frequente no Casino Iguazú. Por que gosta de jogar aqui?
Eu frequento o cassino desde 2005. Esse torneio que a gente está jogando agora eu jogo desde 2007, 2008. Aqui é bem tranquilo, as pessoas são as mesmas, pelo menos 30 a 40 jogadores são sempre os mesmos. Agora com esses torneios mais caros e a divulgação da imprensa, SuperPoker colaborando, ficou muito bom porque agora estamos vendo aqui argentinos, uruguaios, chilenos e muito brasileiro. O field ficou mais forte, eu preferia como era antes, mais macio (risos).
A maior divulgação e também o aumento dos garantidos realmente tornaram o field mais duro?
Endureceu muito. Antigamente era muito fácil de chegar, porque a qualidade não era tão boa e era mais jogador de cassino que jogava os torneios. Hoje não, hoje estamos vendo muito profissionais que estão vindo atrás dos prêmios grandes que o cassino dá.
O que você acha da estrutura do Iguazu Grand, hotel onde fica o Casino Iguazú?
O hotel como spa é maravilhoso. Eu tenho filhas pequenas e eles tem aqui uma casa de criança, com recreadora. Minha filha fica solta e eles levam pro lanche, pro almoço, pro jantar, então a estrutura para famílias é muito boa. O hotel é convidativo, fica perto das Cataratas, tem muito verde, então você consegue conciliar o lazer, o cassino para quem gosta de jogar, e o poker, que é uma atração a cada 15 dias.
