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Bruno Foster - Evento 13 - WSOP 2018
Bruno Foster - Evento 13 - WSOP 2018

Um dos destaques da terça-feira na WSOP foi o Evento #13 (US$ 1.500 NLH Big Blind Ante). Pelo primeiro ano na história da série, o formato em que o jogador no big blind é o único responsável por pagar os antes é utilizado. Quem aprovou demais a estrutura foi Bruno Foster.

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Um dos brasileiros buscando a classificação no torneio, ele falou ao SuperPoker sobre o big blind ante e deixou claro que, em sua opinião, esse é o futuro dos torneios do poker.

Para você, que está jogando o Evento #13, O big blind ante está aprovado?
Aprovadíssimo, a gente já usa no Brasil e é uma estrutura que eles deveriam adotar em todos os torneios, na minha opinião. No Brasil, a gente já usa no NPS, no Circuito Cearense, já vi sendo utilizado em vários circuitos regionais, é algo que chegou para ficar. Acredito que o próprio BSOP vá implementar isso, porque é unanimidade entre os jogadores, o jogo fica mais rápido, melhor, e a WSOP já percebeu isso e implementou neste torneio.

O formato muda a dinâmica do jogo?
Muda um pouco, mais pelo stack do big blind. Quando o stack do big blind está reduzido e ele sabe que vai passar pelos blinds nas próximas mãos, ele precisa mudar um pouco o range de call e shove, porque vai perder dois blinds ao invés de um. Isso para quem tem 11, 12 blinds, faz muita diferença, porque o que você shova com 15, não shova com 13 ou 12, então faz diferença. Mas acho que é uma mudança necessária, a gente tem que se adaptar, a evolução do jogo está aí pra isso e a gente está ai para se adaptar ao que leva o jogo para um nível melhor.

Bruno Foster - Evento 7B - WSOP 2018
Bruno Foster – Evento 7B – WSOP 2018

Neste momento de transição, você acha que os profissionais se adaptarão mais facilmente do que os recreativos?
Acho que nem tanta diferença entre profissionais e amadores, mas entre o cara que estuda ranges e o que não estuda. A gente conhece hoje vários recreativos que já sabem lidar com ranges, então esses caras vão ter a mesma dificuldade que um profissional. Mas o amador que não estuda poker vai ter mais dificuldade que os outros, com certeza.

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