Quando são eliminados de torneios do porte da WSOP, é normal que os jogadores fiquem abatidos, pelo menos nos momentos seguintes à queda, quando são realizadas as entrevistas. No caso de Diego Bittar, no entanto, a frustração não aconteceu. Isso porque, após uma grand recuperação, ele terminou na 31ª posição do Evento #66 (US$ 1.500 No Limit Hold’em), levando US$ 10.893.
Bittar chegou a ter apenas um big blind no Dia 1, mas conseguiu evitar a eliminação e passar para o Dia 2. Com apenas 12 big blinds para começar o dia, ele novamente conseguiu se recuperar no torneio, até terminar como o melhor dos cinco brasileiros que se classificaram.
A eliminação aconteceu quando em blind war, quando Bittar tinha 11 big blinds e foi colocado em all in pelo small, efetuando o call. No showdown, o KJ do brasileiro estava dominado pelo KQ do adversário, que ainda precisou suar no river quando o board mostrava 68TQ, dando oito outs para o brasileiro. O dealer colocou um K na mesa e selou a eliminação de Bittar.
Rafael Moraes ficou com a 114ª colocação no torneio, levando US$ 2.915. Com os blinds em 1.200/2.400, ele deu um mini raise de MP e foi colocado em all in pelo big blind, pagando apenas para ver que seu TT estava dominado pelo JJ do oponente e não encontrou ajuda do board. Rodrigo Semeghini levou o mesmo prêmio pelo 158º lugar. e Enio Bozzano ficou com US$2.494 pela 243ª posição.
Confira a entrevista com Diego Bittar.
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