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Yuri Martins foi o primeiro brasileiro campeão mundial
Yuri Martins foi o primeiro brasileiro campeão mundial

Nos últimos anos, Yuri Martins não só se consolidou como um dos melhores jogadores do Brasil, mas também do mundo. Em 2020, o curitibano entrou para a história do esporte no país como primeiro bicampeão mundial. O profissional não pretende parar por aí. “Sinto mais preparado, nunca paro de estudar, nunca me acomodei e nem me senti satisfeito com as coisas que eu conquistei”, contou o jogador. “A vitória é algo que me fascina muito, um vício bom”.

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O sucesso nas mesas de poker parece ser um reflexo do momento que Yuri passa em sua vida pessoal. Nos últimos anos, o craque se casou e também se tornou pai do pequeno Dom. “Sou muito grato pela minha família, por ter apoio em casa, pela minha esposa, pois sem ela seria impossível chegar aonde estou, meu filho é uma grande inspiração”, exaltou.

Assista à entrevista completa de Yuri Martins para o SuperPoker:

Outro aspecto que mudou na vida de Yuri foi a presença nas redes sociais. Antes, o profissional aparecia pouco em seu perfil, hoje, o craque está constantemente postando dicas e fazendo atualização da sua performance nos feltros. O jogador apontou o motivo dessa mudança. “Comecei a ser mais ativo porque fui inspirado por pessoas que me inspiram. Alguns ídolos do esporte, vi que eles sendo mais ativos nas redes sociais, inspiravam outras pessoas”, o curitibano também falou que o novo estilo é para mostrar uma outra visão sobre o esporte. “Nas redes sociais eu tento mostrar a forma que eu enxergo o poker de forma geral, como eu lido com ele de uma forma bem profissional”.

Neste ano, o jogador também ingressou no 9tales, um grupo com nove jogadores que compartilham conhecimento sobre poker e buscam a evolução técnica. Yuri ressaltou a importância do projeto para a sua carreira profissional. “Posso dizer que foi o período que mais evolui na minha vida, em relação a técnica. São pessoas incríveis, nós somos amigos há muito tempo e também profissionais há anos com muita experiência, todos com muita bagagem para compartilhar um com o outro”.

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Além disso, o jogador também falou sobre eventos high stakes, o receio da pandemia se estender por mais um longo período e as ambições na carreira. Confira:

Com os resultados em sequência que você acumula nos últimos anos, você se considera o melhor ou está entre os melhores do mundo?

O que eu sempre falo é que como se fossem gavetas de grupo de jogadores. Dentro os jogadores que estão entre os melhores, sempre fiz de tudo para estar entre eles. Se eu não estiver, eu não me sinto a vontade, não me sinto bem. Hoje em dia eu posso dizer que sim, que eu me sinto entre os melhores, mas como eu sempre falo, é sempre muito relativo, não tem como dizer quem é o melhor.

Além do sucesso profissional, Yuri Martins também se casou e se tornou pai
Além do sucesso profissional, Yuri Martins também se casou e se tornou pai

Nos últimos anos você foi o melhor brasileiro no WCOOP, conquistou dois braceletes em dois anos consecutivos. Como está sendo essa sequência?

Isso é fruto do trabalho que foi feito de, sei lá, doze anos atrás até agora. Como sempre falo, a cada ano eu me sinto mais preparado, nunca paro de estudar, nunca me acomodei e nem me senti satisfeito com as coisas que eu conquistei. A vitória é algo que me fascina muito, um vício bom.

Colher esses frutos é muito bom, é tudo que eu sempre busquei. Estou colhendo coisas que plantei a minha vida inteira, e está sendo incrível, óbvio. Sempre foi meu objetivo, mas estou bem longe de estar satisfeito, eu quero muito mais.

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O que seria o “quero muito mais”?

Não tem torneios específicos, vou seguir fazendo o que sempre fiz, seguindo esse sistema que eu criei ao longo da minha vida, de estudos, de grind e os resultados vão aparecer inevitavelmente se eu continuar esse trabalho. Não tenho torneios específicos que eu almeje, basicamente eu quero vencer todos os torneios que me registro.

Se me perguntar qual torneio eu quero vencer agora, eu diria todos que eu registrar a partir de agora. Esse muito mais é isso que eu quero dizer, pois foi o ano que mais evolui disparado, em relação a técnica do jogo, estou mais maduro por conta dos anos de experiência e é isso que eu quero continuar fazendo. Isso está relacionado mais ao meu sistema, o dia-a-dia, minha rotina do que a resultados específicos.

Junto com a sequência de resultados, a sua vida pessoal também mudou bastante. Você casou, se tornou pai. Como é conciliar tudo isso com grind e estudo?

É complexo, tem que ser uma rotina muito bem estruturada, mas também é uma questão de organização. Procrastinar é uma palavra que não pode ter muito no meu vocabulário, pois se não as coisas ficam muito acumuladas. O que eu tento fazer é organizar meu dia da melhor forma possível, tento acordar cedo, cuidar das minhas coisas, da saúde, os meus exercícios, depois, o meu filho acorda e eu fico com ele.

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Existem dias específicos que estudo, que eu jogo, é basicamente isso, organização. Muito do meu lazer, não vou usar essa palavra, mas muito das coisas que fazem parte do meu lazer eu não tenho tanto em minha vida, pois eles possuem horários certos. Por exemplo, série de TV, é uma coisa que eu não assisto mais, pois toma muito tempo e, não é que elas não vão acrescentar algo, óbvio que sim, pois é um momento agradável, mas existem outros lazeres que eu prefiro ter. Por exemplo, surfar, ficar com meu filho, agora tenho assistido NBA, sair para jantar com minha esposa, tomar um vinho, algo assim.

Essas coisas são mais importantes para mim e agora também estou fazendo um curso da igreja que eu frequento, de teologia. Então, tem que organizar muito bem e o lazer com a parte social ficaram um pouquinho mais de lado, mas ainda assim tenho uma vida bem divertida. Às vezes, a pessoa pode olhar e achar que minha vida é um saco, resumida a trabalho, família e outras coisas, mas não, porque meu trabalho também é muito divertido, não é nenhuma obrigação chata.

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Você é um dos poucos jogadores que chega com constância em diversas modalidades. Como é esse cronograma para estudar os diferentes jogos do poker?

É outra coisa que é muito difícil falar, pois é organização. Eu vou pela linha de onde tenho mais dificuldade, onde estou falhando ou tenho muitas dúvidas e tento saná-las. Se for em um jogo que não tem muita ação, não vou dar tanta atenção para os jogos com mais ações.  Jogos como 2-7 Single Draw, por exemplo, não é uma modalidade que estudo com regularidade, mas o trabalho que eu já coloquei em cima dele já é o suficiente para eu vencer os torneios que eu participo. Eventualmente, surgindo algumas dúvidas, acredito que contra os fields que jogo tenho uma grande vantagem, pois já tirei um tempo da minha vida para aquilo e foi o suficiente, mas o foco é nos jogos com mais ação com NL Hold’em, Pot-Limit Omaha, e PLO Hi-Lo.

Eventualmente, tento jogar pelo menos uma vez por semana cash game de 8-Game para me manter em forma. Sempre vou marcando as mãos que tenho dúvida, revejo minha sessão. Essa é uma forma que eu gosto de estudar os outros jogos.

Atualmente, o craque está entre os dez melhores jogadores do mundo do poker online
Atualmente, o craque está entre os dez melhores jogadores do mundo do poker online

Quando você optar por jogar cash game, abre quantas telas e quais são os limites?

É difícil ter ação de 8-Game, é muito raro conseguir abrir três mesas. Eu tenho jogado bastante heads-up, contra regulares mesmo, geralmente uma ou duas mesas de US$ 100/US$ 200 a US$ 400/US$ 800, mas depende da ação. Quando vira NL Hold’em ou Pot-Limit Omaha, vira quatro vezes menor, exemplo, se estou jogando US$ 100/US$ 200, vira US$ 25/US$ 50.

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Este ano você também fez parte do surgimento do 9tales. Como está sendo esse projeto com os integrantes conseguindo somar resultados?

Posso dizer que foi o período que mais evolui na minha vida, em relação a técnica. São pessoas incríveis, nós somos amigos há muito tempo e também profissionais há anos com muita experiência, todos com muita bagagem para compartilhar um com o outro. Ao longo do projeto, foi surgindo dúvidas em comum, que todos tinham e fomos estudando. Posso dizer que hoje, todos estão entre os melhores do mundo, talvez, ainda não colheram os resultados que eles merecem, digamos assim. Realmente foi uma mudança incrível na minha vida, para melhor.

É algo muito difícil de acontecer, encontrar oito pessoas que você confie para fazer esse tipo de trabalho. Foi algo realmente especial nas nossas vidas, privilegiados de conhecermos uns aos outros.

O que acaba impedindo vocês de entrarem nesses torneios com buy-ins mais altos, por exemplo de US$ 100 mil?

É só questão de tempo mesmo pra gente chegar. Nós somos responsáveis com o nosso dinheiro, nós somos profissionais. Como falei, a gente pensa em primeiro lugar no nosso dinheiro e uma boa administração do bankroll é ideal pro sucesso do jogador. Se nós ainda não estamos em um torneio de US$ 100 mil, não é porque achamos que não batemos o field, mas sim, porque não temos o bankroll necessário na nossa opinião.

É um projeto migrarem para os eventos high stakes live?

Sim, com certeza. Onde tiver ação pelo mundo nós estaremos, seja online ou ao vivo. Nós iremos procurar onde estão as melhores oportunidades. Se no live tiver boas oportunidades, estaremos lá com certeza. Não digo sempre todos os oito, mas espero que tenha pelo menos um representante nosso nesses torneios.

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Existe algum evento que vocês almejam participar em 2021?

Todos os torneios tem o seu valor, como falei, faremos o possível para que tenhamos pelo menos um, porque não existe evento ruim, na minha opinião. Em todos as competições tem alguém que ganha e nós estamos estudando e trabalhando para que tenhamos vantagem em qualquer torneio que participemos, mas óbvio que existe oportunidades melhores que outras. Por exemplo, Main Event da WSOP é uma incrível e que os oito farão o possível e o impossível para jogarem. Só se tiver um compromisso muito importante para um não jogar.

O que levou você a ser mais ativo nas redes sociais e liberar gráficos e informações no poker online?

Em relação ao PocketFives, coloquei todos os nicks que todos já sabem, é meio que um freeroll. Não tenho um motivo específico, é mais porque sou competitivo mesmo, é legal ver onde estamos nesses rankings, apesar de não ter todos os meus nicks, acho que estaria melhor com todos disponíveis.

Basicamente, sempre esteve aberto quem sou eu, ainda mais agora com o real name, não tinha muito sentido eu não colocar, já que todo mundo sabe quem é. Sobre os gráficos, eles seguem bloqueados, do PokerStars principalmente, dos outros está aberto porque não pensei em fechar.

Já em relação as redes sociais, comecei a ser mais ativo porque fui inspirado em pessoas que me inspiram. Alguns ídolos do esporte, vi que eles sendo mais ativos nas redes sociais, inspiravam outras pessoas e algo que sempre me incomodou muito é a forma como o poker é enxergado, até mesmo por amantes do poker, não só profissionais, mas amadores que amam o jogo.

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A imagem que eles tinham é algo que eu não concordava. Basicamente, nas redes sociais eu tento mostrar a forma que eu enxergo o poker de forma geral, como eu lido com ele de uma forma bem profissional. Essa é a parte que me incomodava, não era levado de uma forma tão profissional aqui no Brasil e também, como estou muito na ativa, jogando os torneios mais caros, acho legal as pessoas terem esse contato mais próximo, para verem como é esse mundo do high stakes e a vida do grinder.

Yuri Martins foi campeão do LAPT em 2015
Yuri Martins foi campeão do LAPT em 2015

Como você avalia sua performance nesse período da pandemia, em que os sites explodiram o número de jogadores e como você projeta esse fim de ano?

Foi realmente insano, foi o período que eu mais joguei na minha vida, disparado. Foram cinco ou seis meses jogando sem parar, principalmente, os meses de julho, agosto e setembro, foram intensos. Posso dizer que os frutos foram maravilhosos, tive resultados realmente incríveis e até tirei duas semanas para ficar mais tranquilo, mas sem obrigação dentro do poker. Até avisei o pessoal do 9tales que eu não ia criar conteúdo e nem ia jogar, porque queria tirar um tempo para mim e minha família.

Acabei viajando, mas já voltei a jogar. Minha ideia até o final do ano é jogar esse mês de outubro e novembro umas três ou quatro vezes por semana, seguir estudando e em dezembro tirar um pouco o pé do acelerador, principalmente, na segunda e terceira semana, que antecede o Natal, para aproveitar a família e o verão de Florianópolis.

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Estando em um grupo de jogadores experientes, vocês chegaram a discutir como imaginam o poker em 2021? Qual a sua opinião?

Ainda não discutimos isso e é uma incógnita mesmo, não tem como saber. Espero que volte, óbvio, juro que ainda tenho dúvidas se vamos poder jogar a WSOP o ano que vem, não dá para saber realmente.

Eu vi que está tendo algumas séries no Venatian, isso já me deixa bem esperançoso, lógico que tem aquelas limitações, com acrílico, vidros entre um jogador e outro, usar máscara e tudo mais. Mas ainda assim esses torneios estão acontecendo, por isso estou bem esperançoso.

Acho que a WSOP Europa está marcada para janeiro, se não estou enganado, não faço ideia se vai acontecer, mas espero muito que volte, estou louco para jogar live, viajar, pois é uma coisa que eu amo muito. Até brinquei com a minha esposa, nós fomos para a Bahia, até os perrengues do avião eu estava com saudade, ir para o portão com mala pesada e mochila. Até isso estava com saudade.

Não programamos nada, vamos jogar o máximo que pudermos, seja live ou online. Independente do que aconteça no mundo, estaremos em todos os jogos possíveis, imprimindo volume alto, estudando bastante e chegando ao topo o tempo todo.

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Você falou que acompanha NBA e todos sabem que gosta de surfe. Quais são os outros esportes que o Yuri gosta e pratica?

Eu não sou um praticante ativo de outros esportes, o único que faço mesmo seria o surfe. Eu gosto e comecei a aprender kitesurfing, que é aquele surfe com a pipa, tipo um paraquedas. Só que quando estava aprendendo, entramos nesse período de pandemia, estava na minha sexta aula e entrou no período, acabei não praticando mais. A partir de agora vou tentar ir, porque eu sei que está liberado pra velejar.

Praticante é só isso. Eu gosto de escalar, mas não é algo que eu faço com frequência, pelo contrário, não faço há muito tempo. Futebol é algo que eu joguei quando era mais novo, mas hoje não faço porque é muito fácil de se machucar, então, estou tranquilo. A minha maior paixão é isso, o surfe e o basquete eu também gosto muito de acompanhar, pois é um esporte muito fascinante.

Yuri Martins na mesa final do Evento #51 da WSOP
Yuri Martins na mesa final do Evento #51 da WSOP

Qual é a proposta com o surgimento da Reg Life?

Basicamente, nós criamos um ambiente onde você consegue encontrar pessoas incríveis, que jogam a mesma coisa que você e pode criar um network para a sua evolução. É como se fosse um ambiente do time, um muito top, com aulas semanais comigo ou com o Gustavo Mastelotto. Também temos aulas extras com outros jogadores como o Bruno Volkmann, Caio Pessagno, o Alexandre Mantovani e vários outros.

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É uma comunidade onde todo mundo se ajuda a evoluir e para pessoas que realmente querem alcançar o próximo passo do poker. É um local em que as próprias pessoas que fazem parte dela a alimenta, não precisam das minhas aulas ou do Gustavo para evoluírem. O tempo todo está tendo conteúdo, se ajudando, seja em cash game, Sit & Go e torneios.

Eu trouxe muito a experiência que ganhei no BitB para essa comunidade. Temos um discord muito parecido com o que tinha lá, muito bem organizado e tenho certeza que é o melhor ambiente para quem quer evoluir, principalmente para quem não está em time ou não tem uma oportunidade de estar, por exemplo. Seja por falta de tempo ou qualquer outro motivo. Também temos muitos jogadores de time na comunidade, como falei, é um local em que você cria um network muito grande, uma evolução mais rápida.

Posso dizer isso, porque sempre fui um cara que estudei sozinho e quando entrei no BitB para ser instrutor e sócio, criei um network muito bom. Vi que isso faz uma diferença para nossa evolução, a gente consegue chegar muito mais longe e muito mais rápido. Agora com o 9tales também. Essa é a intenção, que as pessoas evoluam e conheçam outras incríveis.

Como você vê o nível técnico do poker brasileiro?

É um absurdo. Com certeza o Brasil está entre os principais países do mundo no poker online, e é visível a evolução, seja por resultados ou jogando na mesa, dá para perceber a diferença. Os jogadores brasileiros estão muito melhores, mais dedicados e estudiosos. Nada supera o trabalho bem feito e isso está acontecendo aqui.

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Para encerrar, quer deixar um recado para os fãs, agradecer a família por esse bom momento?

Sou muito grato por tudo que acontece na minha vida. Grato a Deus, por tudo, pela minha saúde e oportunidades que tive, pois sem saúde não conseguimos fazer nada. Sou muito grato pela minha família, por ter apoio em casa, pela minha esposa, pois sem ela seria impossível chegar aonde estou, meu filho é uma grande inspiração, aos meus pais que sempre me apoiaram.

Agradecer também todo mundo que torce por mim, a galera da Reg Life, da Balboa que trabalha comigo, sem palavras para o quanto tem me ajudado, em todas as áreas da minha carreira, eles têm feito um trabalho incrível. Mais uma vez ressaltando a importância em viver em comunidade, rodeado de pessoas que tem o mesmo propósito que você e que trabalham com uma qualidade absurda. Agradecer a todos que me acompanham, é claro, o 9tales, sou muito privilegiado de ter tantas pessoas especiais torcendo por mim e fazendo parte da minha história. Agradecer também ao SuperPoker, óbvio, pelo apoio sempre e ótimo trabalho.

Confira o último episódio do Pokercast: