Yuri Martins foi o destaque brasileiro na 50ª edição da WSOP. Além de conquistar o sexto bracelete para o país, o profissional foi o melhor representante verde e amarelo no Main Event, sendo eliminado na 28ª colocação e faturando US$ 261.430.
Antes do grande sucesso, Yuri também viveu o outro lado na WSOP. Na edição de 2013, o brasileiro foi o bolha da bolha do Main Event. A posição é curiosa, pois na série mundial, o último eliminado fora da faixa de premiação recebe o buy-in do evento principal do ano seguinte como prêmio de consolação, portanto, o brasileiro foi o último jogador a deixar a competição sem nenhum retorno.
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Em suas redes sociais, Yuri Martins recordou como foi a ação que praticamente o eliminou do torneio. O brasileiro abriu do cutoff com K8s e levou call apenas do button.
O flop foi 44T rainbown. O brasileiro c-betou, recebeu call do adversário e um J, abrindo o flush draw para Yuri, apareceu no turn.
O curitibano apostou 75% do pote e novamente viu o adversário dar o call. Um 6 veio no river e Yuri foi para o terceiro barril, o adversário aumentou e o brasileiro colocou todas as fichas no meio, com um stack pouco maior que o do adversário.
O vilão pensou por dez minutos até efetuar o call e mostrar A4. Com uma trinca, o adversário puxou o pote e deu uma enorme fatiada no stack do brasileiro.
Além de relembrar o momento da carreira, o craque também fez uma análise da jogada. “Confesso que não acho a jogada tão ruim, mas provavelmente não faria de novo porque o raise river nessa situação demonstra muita força. No poker nós devemos focar nossos blefes contra ranges médios e fracos, não contra ranges muito fortes”.