Nessa terça-feira (21), a Flutter Entertainment, empresa-mãe do PokerStars, viu encerrado um caso que já se arrastava há mais de uma década na justiça americana. O processo movido pelo estado de Kentucky foi finalizado com um acordo no qual a empresa pagou US$ 300 milhões.
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A disputa diz respeito à operação do PokerStars e do Full Tilt Poker no estado entre 2006 a 2011, antes de Black Friday. Kentucky buscava indenização e reparação pelo valor pago por seus moradores à sala durante o período. Segundo a Amaya Inc., empresa que era dona do PokerStars, o montante seria de US$ 18 milhões.
No entanto, em um julgamento realizado em 2015, o juiz Thomas Wingate declarou o PokerStars culpado e definiu uma indenização de US$ 290 milhões. A Amaya recorreu da decisão, que ficou ainda pior. O valor compensatório chegou a US$ 870 milhões, mais juros de 12% ao ano.
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Em outubro de 2019, um negócio bilionário uniu o “The Stars Group”, antiga Amaya, à Flutter, que assumiu o caso. Uma decisão da Suprema Corte de Kentucky reafirmou a punição de US$ 870 milhões e, meses depois, em março de 2021, negou o direito da empresa à recurso.
Agora, em comunicado da Flutter à Bolsa de Valores de Londres, a empresa avisou sobre o acordo aos investidores. “Os elementos chave do acordo são os seguintes: Flutter concorda em pagar US$ 200 milhões ao estado de Kentucky em adição aos US$ 100 milhões confiscados anteriormente como parte da garantia para recurso no caso. Em retorno, o estado de Kentucky concorda em abandonar quaisquer ações futuras relativas ao caso. O grupo acredita que esse acordo está nos melhores interesses dos acionistas da Flutter e considera esse caso encerrado”.
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