O baiano Pedro Arjuna conquistou uma vaga entre os dez classificados à Semifinal Online do SuperPoker Team Pro após as disputas de agosto. O recreativo segue firme na busca pelo tão sonhado título do desafio.
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Arjuna é advogado e tem 36 anos. A experiência dele com poker é antiga, mas a partir do ano passado, o jogador entrou de cabeça nos estudos e viu que o esporte poderia render algo a mais. O SuperPoker Team Pro aparece como uma oportunidade para decolar no universo das fichas.
A campanha do baiano no desafio só deslanchou no último mês. Após altos e baixos nas outras etapas, Pedro Arjuna conseguiu, em agosto, confirmar a classificação. Agora, ele demonstra uma alta expectativa pela Semifinal Online, que definirá os seis finalistas.
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Confira a entrevista completa com Pedro Arjuna:
Como é a sua trajetória no poker até hoje?
Conheci o poker, mais especificamente o Texas Hold’em, através do filme Rounders (Cartas na Mesa). Mas foi a partir de 2006 que comecei a jogar com os amigos, sempre como uma brincadeira. Nessa época, o jogo era basicamente instintivo, praticamente não havia conteúdo publicado sobre poker e sempre havia aquela desconfiança de que jogo é perigoso (vício, etc). Enfim, de lá até 2019, tive hiatos de períodos jogando e longos períodos sem jogar.
Foi em 2019 que comecei a estudar o jogo. Fiz um curso com o Thiago Decano, passei a consumir muito conteúdo e entender as nuances do Texas Hold’em. Depois de ter esse pouco de conhecimento, me deu muita raiva de mim mesmo por não ter me dedicado com mais afinco desde os primeiros anos de contato com o poker. Vejo os caras que começaram lá atrás, óbvio, monstros sagrados, mas que sacaram o bê-a-bá muito antes da maioria e forraram muito. Hoje, o nível é muito mais acirrado, fields gigantescos, enfim… Tenho esse arrependimento, mas, apesar de hoje seguir como recreativo, tenho muita sede de conhecimento e quero evoluir muito mais ainda.
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Qual é a sensação de estar classificado para a Semifinal Online do SuperPoker Team Pro? Como foi sua campanha no desafio?
Sensação muito boa de ter classificado para a Semifinal! Quando vi o anúncio do desafio, decidi me dedicar e jogar todos os torneios e usar todas as reentradas possíveis. Bati na trave logo no primeiro mês. No segundo não fui tão bem, deixei de registrar em dois torneios por problemas pessoais. E aí desanimei um pouco. Não joguei nenhum torneio do terceiro mês. Em agosto, pensei: é agora ou nunca! Montei minha estratégia para chegar sempre nos pontos e depois ir acelerando o game até as posições com uma melhor pontuação. Enfim, deu certo.
Qual é a sua expectativa para a Semifinal?
A expectativa para a Semifinal é alta. 40 left! O field agora é mais casca grossa, né? Mas se estamos aqui entre eles, também temos nossos méritos. É focar nos estudos, e jogar sem pressão. Se estiver batendo para nós, vai dar certo! Tô amarradão de ter classificado.
Como foi a repercussão da sua classificação entre família e amigos?
Contei para poucas pessoas. Não quero que criem muita expectativa e nem que eu acabe gerando pressão sobre mim mesmo. Mas as pessoas que eu contei ficaram amarradonas! Vou deixar para contar para mais gente se der tudo certo e eu ganhar. (risos)
Gostaria de mandar um recado para os outros semifinalistas?
O recado que mando para os outros competidores é aquilo que eu digo para mim mesmo. Desejo que se divirtam, que consigam estar tranquilos para jogar o melhor do game. E dizer que estou aí para dar trabalho. O pai tá on! (risos)
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