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Scotter Clark como
Scotter Clark como "Jack Sparrow" na WSOP 2022 (Foto: Diego Ribas/PxImages)

Quem está acompanhando a cobertura do SuperPoker na WSOP 2022 deve ter reparado em um homem fantasiado de “Jack Sparrow”, o famoso personagem de “Piratas do Caribe”. Além de comandar os sorteios no Million Dollar Bounty, ele foi para as mesas e até premiou no Main Event, mas na sequência foi banido pela Caesars Entertainment, empresa dona da marca da WSOP.

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A informação foi trazida por Haley Hintze no site Poker.org, que conversou com Scotter Clark, o homem por trás da fantasia. Segundo Clark, o banimento aconteceu devido às armas de brinquedo, que fazem parte da caracterização e não possuem a capacidade de alterar qualquer tipo de projétil.

Segundo o artigo de Hintze, o norte-americano foi contratado pela WSOP para participar da cerimônia de sorteio dos bounties, em um contrato que valeria também para a edição 2023. A cerimônia aconteceu normalmente, com o problema começando apenas na última sexta-feira (8), durante o Dia 2D do Main Event, quando Clark foi abordado por seguranças do evento sobre as armas da fantasia.

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Ele mostrou que os itens eram falsos e, naquele momento, pôde seguir normalmente no torneio, tendo apenas que deixar as armas em posse da segurança. Dias depois, Clark foi eliminado no Dia 5 do Evento Principal, levando US$ 53.900 pelo 195º lugar, e logo após cair foi abordado novamente pela equipe do evento.

Scotter Clark durante o sorteio dos bounties na WSOP
Scotter Clark durante o sorteio dos bounties na WSOP (Foto: Diego Ribas/PxImages)

Levado para a mesa da segurança, ele recebeu a notícia de que, a partir daquele momento, estava banido da WSOP e de quaisquer outras propriedades do grupo Caesars Entertaiment. Clark não recebeu mais detalhes sobre as razões para a decisão, mas segundo a análise de Hintze, “pode ter sido uma situação nas quais os conceitos promocionais da WSOP entraram em conflito com a proibição do Caesars, e da maioria dos cassinos, sobre armas, mesmo no caso de itens de brinquedo, sem funcionalidade”.

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A jornalista ainda explica que, em casos como esses, é padrão das empresas não realizarem declarações sobre os banimentos. Resta acompanhar para saber se a punição será mantida ou se haverá algum tipo de tolerância por parte do grupo Caesars, considerando que Clark foi contratado pela própria WSOP.

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